Togo (2019), estrelado por Willem Dafoe e disponível na Netflix e Disney+, revisita um dos momentos mais conhecidos da história do Alasca: a corrida do soro. Embora o filme apresente uma narrativa focada na relação entre Leonhard Seppala e seu cão líder, diversos bastidores ajudam a entender como a produção recriou essa jornada. A seguir, cinco fatos e curiosidades que ampliam a compreensão sobre o longa dirigido por Ericson Core.
1. A história real por trás da corrida do soro mostrada em Togo
O filme adapta o percurso feito por Seppala e sua equipe de cães durante o surto de difteria em Nome, em 1925. Embora Balto tenha sido o nome mais popularizado na época, foi Togo quem liderou a maior e mais arriscada parte da travessia, cobrindo centenas de quilômetros sob temperaturas extremas.
2. Willem Dafoe se aprofundou no universo dos mushers
Para interpretar Seppala, Willem Dafoe passou por treinamento com condutores de trenó, aprendendo comandos, postura e dinâmica com cães de trabalho. A preparação ajudou a tornar mais natural a relação entre o ator e a equipe canina durante as filmagens.
3. Togo foi interpretado por um descendente do cão original
O cão principal usado nas cenas do “Togo adulto” é Diesel, um descendente direto do Togo histórico. A escolha reforçou o esforço da produção em manter autenticidade na representação, conectando a linhagem real ao filme.
4. O diretor Ericson Core também assinou a fotografia
Além de dirigir o longa, Ericson Core assumiu a direção de fotografia. A decisão explica o estilo visual característico, com bordas suavizadas e enquadramentos que remetem a técnicas de filmagem mais antigas, reforçando o clima histórico da trama.
5. As cenas no gelo combinaram filmagem prática e efeitos digitais
As sequências em que o trenó atravessa placas de gelo quebradiças foram feitas com a combinação de cenários reais, dublês caninos e efeitos digitais. O objetivo era reproduzir a sensação de instabilidade da travessia sem comprometer a segurança dos animais e da equipe.