O Dia dos Namorados tá aí e nada como um bom filme de romance para aquecer nossos corações. Confere a lista que nós do Cosmo preparamos para você curtir com o seu amor:
Blue Jay
Buscando não me repetir com algum dos filmes de uma lista que escrevi, publicada no site em 2020, minha dica pra assistir com o mozão este ano é de uma bela joia que passou batida ao grande público: Blue Jay (2016).
O longa, gravado todo em P&B, tem aquela pegada de produção independente, trazendo a ótima Sarah Paulson (American Horror Story) ao lado de Mark Duplass (Complicações do Amor) em um momento inspirado da carreira de ambos.
Sem uma trama complexa, o que temos é um filme que explora o reencontro dos ex-namorados Jim (Duprass) e Amanda (Paulson) em um novo momento de suas vidas. Ancorando-se basicamente em diálogos – assim como a “Trilogia do Antes” –, Blue Jay vai nos envolvendo cada vez mais em uma aura de romance e nostalgia, com espaço para surpresas de chacoalhar com o coração. Alvo certeiro pra você que quer se apaixonar por um novo casal na cultura pop.
O filme pode ser conferido na Netflix.
A Criada
A Criada é um romance histórico sul-coreano intrigante e cativante que se passa na década de 1930, durante a ocupação japonesa da Coreia. Dirigido por Park Chan-wook (Oldboy), o filme apresenta uma trama envolvente repleta de segredos, suspense e traições.
A história se desenrola quando Sook-hee (Kim Tae Ri), uma jovem contratada como criada, ingressa na mansão de uma família rica. No entanto, sua função como empregada é apenas uma fachada, pois ela está secretamente infiltrada na casa com o objetivo de se vingar e desenterrar os segredos obscuros de sua patroa, Lady Hideko (Kim Min Hee). Ao longo do filme, uma complexa relação se desenvolve entre Sook-hee e Lady Hideko, misturando atração e manipulação. O espectador é constantemente mantido no escuro sobre quem está realmente controlando os eventos, gerando um intenso clima de tensão e suspense.
A Criada também explora temas mais íntimos, com cenas que abordam a complexidade das relações humanas e o poder das emoções. Esses momentos adicionam camadas a mais à trama, fazendo com que o público questione as motivações e os limites dos personagens. O contexto histórico da época é retratado no filme, contribuindo para a atmosfera e as relações entre os personagens. Eu acho uma ótima pedida pra quem quer assistir um filme de romance histórico, mas quer diversificar suas opções, fugindo um pouco das histórias de nobres europeus se apaixonando por plebeias. E mesmo se você não for muito fã de drama coreano, não se preocupe, pode assistir sem medo.
Você pode assistir A Criada na Globoplay.
Embriagado de Amor
Confesso não ser um grande fã de romances cinematográficos. Porém, Embriagado de Amor (2002) conta com dois elementos que muito me agradam: o talento do diretor Paul Thomas Anderson e Adam Sandler fugindo da comédia habitual de sua carreira e indo para o drama. Essa inusitada mistura de talentos é que transforma esse filme num dos exemplares mais interessantes e sinceros sobre o ato de se apaixonar.
Na trama, somos apresentados ao tímido e por vezes complicado Barry Egan (Sandler). Convivendo num ambiente familiar opressivo, Barry conhece Lena (Emily Watson) e enxerga nela uma possibilidade de experimentar o amor pela primeira vez em sua vida. O envolvimento entre eles não ocorre dentro da cartilha dos clichês do gênero, o que torna tudo mais empolgante de acompanhar. A direção precisa de PTA consegue equilibrar o clima leve de filmes desse tipo com momentos mais autorais. Tornando a recompensa final ainda mais saborosa.
Infelizmente, Embriagado de Amor está disponível apenas para aluguel digital no Brasil.