Estreia hoje, dia 30 de julho de 2025 na Netflix, a série documental Conversando com um serial killer: O Filho de Sam, que aborda David Berkowitz e seu chocante caso ocorrido nos EUA a partir do final da década de 1970 e início da década de 1980 e agora ganha holofotes na rede de streaming. A seguir, selecionamos 12 fatos e curiosidades acerca da produção. Confira:
1. Quem é o “Filho de Sam”
David Berkowitz adotou o nome “Filho de Sam” ao enviar uma carta à polícia de Nova York em abril de 1977. No texto, ele mencionava “Sam”, que seria um demônio que ordenava os assassinatos. A carta foi publicada por jornais e marcou a cobertura do caso.
2. Diretor especialista em true crime e história real
Joe Berlinger é especialista em dirigir produções baseadas no true crime, ou seja, todos os personagens e casos que ele coloca em tela são oriundos de história real. Dentre suas produções estão outras da série Netflix Conversando com um Serial Killer na qual já abordou John Wayne Gacy (O Palhaço Assassino), Jeffrey Dahmer (O Canibal de Milwaukee) e muitas outras.
3. Ted Bundy no currículo
Dirigiu Zac Efrom em Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal de 2019
4. Os crimes aconteceram entre 1976 e 1977
Berkowitz cometeu uma série de ataques entre julho de 1976 e julho de 1977, atingindo principalmente jovens casais estacionados em carros na cidade de Nova York. Ao todo, seis pessoas foram mortas e outras sete ficaram feridas.

5. A arma utilizada nos ataques era um revólver calibre .44
O assassino utilizou um revólver Charter Arms Bulldog calibre .44 em todos os seus crimes, o que ajudou a polícia a estabelecer conexões entre os casos. A imprensa chegou a apelidar o criminoso de “.44 Caliber Killer” antes da assinatura “Filho de Sam” surgir.
6. A prisão de Berkowitz aconteceu após uma infração de trânsito
A investigação teve um avanço decisivo quando um policial notou que um carro estacionado próximo a um dos locais dos ataques havia recebido uma multa. A placa do veículo levou a polícia até David Berkowitz, que foi preso em 10 de agosto de 1977.
7. David Berkowitz alegou ouvir vozes que ordenavam os assassinatos
Durante os interrogatórios, Berkowitz afirmou que o cachorro de seu vizinho, supostamente possuído por um demônio, transmitia ordens para que ele cometesse os assassinatos. Posteriormente, ele admitiu que essa narrativa foi fabricada.
8. A cobertura do caso influenciou mudanças no jornalismo policial
A intensa cobertura midiática do caso Filho de Sam gerou debates sobre ética jornalística, sensacionalismo e o impacto da divulgação de cartas e nomes dados por criminosos. O caso se tornou um marco na relação entre mídia e investigações criminais.
9. O caso de Conversando com um Serial Killer inspirou leis específicas em Nova York
Após a prisão de Berkowitz, o estado de Nova York criou a chamada “Lei Filho de Sam”, que impedia criminosos de lucrar com a venda de histórias relacionadas aos seus crimes. Essa legislação foi contestada por questões de liberdade de expressão, mas inspirou versões similares em outros estados.
10. David Berkowitz cumpre pena perpétua e se declara convertido ao cristianismo
Desde 1978, David Berkowitz cumpre pena de prisão perpétua no sistema penitenciário de Nova York. Ele afirma ter se convertido ao cristianismo e mantém um site administrado por terceiros, onde divulga textos religiosos e reflexões sobre o passado.
11. A polícia chegou a investigar a possibilidade de cúmplices de David Berkowitz
Apesar da confissão de Berkowitz, investigadores levantaram hipóteses de que ele poderia ter agido com cúmplices, baseados em inconsistências nos relatos e descrições físicas fornecidas por testemunhas. Essas suspeitas nunca foram comprovadas oficialmente.
12. Conversando com um Serial Killer – mais produções na Netflix
Como dito, os assinantes da Netflix podem conferir também mais três séries baseadas na história real de figuras assustadores em Conversando com um Serial Killer: Ted Bundy, O Palhaço Assassino e O Canibal de Milwaukee.