As Maldições (Las Maldiciones), crítica, fatos e curiosidades da série argentina da Netflix criada por Daniel Burman As Maldições (Las Maldiciones), crítica, fatos e curiosidades da série argentina da Netflix criada por Daniel Burman

As Maldições (Netflix): 10 Fatos e curiosidades da série argentina

Acaba de estrear na Netflix a série argentina As Maldições (Las Maldiciones), criada por Daniel Burman trazendo uma narrativa de suspense políticos e algumas reviravoltas na trama. A seguir, selecionamos 10 fatos e curiosidades sobre a produção:

1. Adaptação do livro Las Maldiciones, de Claudia Piñeiro

A minissérie é inspirada no romance Las Maldiciones, da escritora argentina Claudia Piñeiro, conhecida também por O Reino. A obra original tinha foco político em Buenos Aires, mas a adaptação mudou o cenário e o tema central.

2. As Maldições tem mudança no eixo narrativo em relação ao livro

Enquanto o romance discutia a impossibilidade de um governador de Buenos Aires chegar à presidência, a série desloca a trama para outra província argentina e centra o conflito na exploração do lítio, recurso estratégico na economia atual.

3. Formato curto e polêmico

As Maldições possui apenas três episódios de cerca de 40 minutos cada. Muitos críticos apontaram que o formato se aproxima mais de um filme dividido em partes do que de uma série tradicional.

As Maldições (Las Maldiciones), crítica, fatos e curiosidades da série argentina da Netflix criada por Daniel Burman
Créditos da imagem: Netflix

4. Uma minissérie Netflix criada por Daniel Burman

O projeto foi desenvolvido por Daniel Burman, cineasta argentino responsável por filmes como Abraço Perdido. Ele também já explorou o universo de dramas políticos e familiares em outras obras.

5. O papel de Leonardo Sbaraglia

O ator interpreta o governador Fernando Rovira, personagem central da trama. Curiosamente, ele retoma um sotaque semelhante ao usado em Tango Feroz e em sua interpretação de Carlos Menem, reforçando a ligação com figuras políticas argentinas.

6. A força de Alejandra Flechner

Mesmo com menos tempo de tela, a atriz Alejandra Flechner se destacou como Irene, mãe de Rovira. Sua atuação foi comparada a uma “Lady Macbeth provinciana”, responsável por manipular os rumos da carreira do filho.

7. A mistura entre política e vida pessoal em As Maldições

Um dos elementos centrais da minissérie é mostrar como decisões políticas estão sempre atravessadas por relações pessoais. O sequestro de Zoe, filha de Rovira, funciona como metáfora para os limites que um político pode ou não ultrapassar.

8. Episódio inteiro dedicado ao passado

O segundo episódio da minissérie é um longo flashback que recua 12 anos para mostrar como Román Sabaté se aproximou de Rovira e como as escolhas do passado moldaram os dilemas do presente.

9. O debate sobre meio ambiente em As Maldições

A exploração do lítio, eixo central da série, traz à tona questões ambientais atuais. O roteiro sugere como governos e corporações frequentemente ignoram impactos sociais e ecológicos em nome de lucro imediato.

10. Um elenco de peso do cinema e TV argentinos na Netflix

Além de Sbaraglia, Bassani e Flechner, a minissérie conta com participações de Monna Antonopoulos, Osmar Núñez, César Bordón, María Ucedo e Nazareno Casero, todos nomes conhecidos do audiovisual argentino.