A nova adaptação de Robin Hood, lançada pelo streaming MGM+, revisita a clássica lenda do fora da lei que rouba dos ricos para dar aos pobres, trazendo uma abordagem mais realista e histórica da Inglaterra medieval. Criada por John Glenn e Jonathan English, a série apresenta Sean Bean como o poderoso Xerife de Nottingham e Jack Patten como Robert de Locksley, o homem que se tornará Robin Hood. A seguir, confira cinco fatos e curiosidades sobre a produção que já vem chamando atenção da crítica internacional.
1. A série Robin Hood tem Sean Bean como o novo Xerife de Nottingham
Conhecido por papéis marcantes em Game of Thrones e O Senhor dos Anéis, Sean Bean interpreta o Xerife de Nottingham, um dos vilões mais conhecidos do folclore britânico. Diferente das versões anteriores, o personagem ganha mais profundidade, sendo mostrado como um homem dividido entre o dever e o amor pela filha, Priscilla. Essa abordagem humaniza o antagonista e reforça o tom político da série.
2. Jack Patten vive seu primeiro grande papel na televisão
O protagonista Jack Patten, que interpreta Robert de Locksley, faz sua estreia em um papel de destaque. Antes de Robin Hood, o ator havia participado apenas de um episódio da série NCIS: Sydney. A atuação de Patten foi elogiada por críticos do Collider e do CBR, que destacaram sua entrega emocional e o equilíbrio entre juventude e determinação em cena.
3. Robin Hood estreou com alta aprovação no Rotten Tomatoes
Logo em sua estreia, a série alcançou 86% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, superando as versões mais recentes da lenda nos cinemas. O filme dirigido por Ridley Scott em 2010, com Russell Crowe, teve apenas 43% de aprovação, enquanto a adaptação de 2018 com Taron Egerton obteve 14%. A nova produção da MGM+ é, até agora, uma das mais bem avaliadas adaptações modernas da história.

4. A trama mistura ficção e fatos históricos da Inglaterra medieval
Ambientada durante o reinado de Henrique II, a série introduz um conflito entre saxões e normandos, refletindo a tensão social da Inglaterra pós-Conquista Normanda. Embora use liberdades criativas, a produção se apoia em detalhes históricos para dar verossimilhança à ambientação. O uso de línguas antigas, costumes medievais e disputas territoriais reforça a imersão e diferencia Robin Hood das versões anteriores mais fantasiosas.
5. As personagens femininas de Robin Hood ganham destaque inédito
Um dos diferenciais da nova série é o papel ativo das personagens femininas. Marian (Lauren McQueen), a Rainha Eleanor da Aquitânia (Connie Nielsen) e Priscilla de Nottingham (Lydia Peckham) são mostradas como figuras centrais na política, na religião e nas disputas de poder. A abordagem dá novas camadas à narrativa e reflete a proposta dos criadores de modernizar o olhar sobre a lenda sem alterar sua essência.