O filme A Mulher Rei (The Woman King, 2022), dirigido por Gina Prince-Bythewood e estrelado por Viola Davis, conquistou espaço entre as produções mais comentadas do cinema recente. Inspirado em fatos históricos, o longa apresenta a história das Agojie, o exército feminino do Reino de Daomé, na África do século XIX. A seguir, reunimos 15 curiosidades e fatos sobre os bastidores e a produção do filme que ajudam a entender sua importância cultural e cinematográfica.
1. A Mulher Rei: inspirado em história real
O enredo de A Mulher Rei foi inspirado nas Agojie, um grupo real de guerreiras que defendia o Reino de Daomé, localizado onde hoje é o Benim. O filme mistura fatos históricos com elementos ficcionais para criar uma narrativa dramática.
2. Viola Davis quase recusou o papel em A Mulher Rei
Viola Davis, que interpreta Nanisca, inicialmente hesitou em aceitar o papel. A atriz revelou que o nível de exigência física e a responsabilidade de retratar a história das Agojie a fizeram refletir antes de embarcar no projeto.
3. Meses de treinamento intenso
O elenco principal passou por meses de treinamento físico e militar. Viola Davis, Lashana Lynch, Thuso Mbedu e Sheila Atim realizaram treinos diários com armas, corridas e exercícios de combate para dar realismo às cenas.
4. Consultoria histórica na produção
Para garantir maior fidelidade histórica, os produtores contrataram especialistas em cultura e história africana. Isso ajudou a reconstruir detalhes sobre o Reino de Daomé, suas tradições, hierarquias e práticas militares.
5. Filmagens na África do Sul
Grande parte das filmagens ocorreu na África do Sul, aproveitando cenários naturais e construções que remetem ao período retratado. A escolha permitiu mais autenticidade nas paisagens do filme.
6. Gina Prince-Bythewood quase recusou dirigir
A diretora Gina Prince-Bythewood revelou que, a princípio, duvidava que Hollywood estivesse pronta para um épico histórico com mulheres negras como protagonistas. Após ler o roteiro, no entanto, decidiu aceitar o desafio.
7. A transformação física de Viola Davis
Viola Davis passou por um processo de mudança física intensa para interpretar Nanisca. Além do treinamento, a atriz seguiu uma dieta rigorosa e aprendeu técnicas específicas de combate corpo a corpo.
8. Lashana Lynch como destaque
Lashana Lynch, que interpreta Izogie, tornou-se um dos nomes mais comentados do elenco. A atriz mergulhou completamente na preparação física e, em entrevistas, revelou que fazia questão de realizar a maior parte das cenas de luta sem dublês.
9. Representatividade no cinema
O filme é considerado um marco para a representatividade, por trazer mulheres negras em papéis centrais e de liderança, algo ainda pouco explorado no cinema de grande orçamento.
10. Premiações e indicações de A Mulher Rei
A Mulher Rei recebeu destaque na temporada de premiações, com indicações ao Globo de Ouro, BAFTA e Critics Choice Awards. Viola Davis também foi indicada ao SAG Awards pela performance no papel principal.
11. O impacto da cultura africana
O figurino, a maquiagem e os penteados foram desenvolvidos com base em pesquisas sobre a cultura do Reino de Daomé. A figurinista Gersha Phillips trabalhou para criar roupas que representassem poder, tradição e história.
12. Viola Davis como produtora de A Mulher Rei
Além de protagonizar o filme, Viola Davis atuou como produtora, ao lado do marido, Julius Tennon. Eles foram fundamentais para viabilizar a produção e garantir que a narrativa respeitasse a perspectiva africana.
13. A escolha do elenco de A Mulher Rei foi estratégica
O elenco foi cuidadosamente selecionado para equilibrar talentos consagrados, como Viola Davis e John Boyega, com novas promessas, como Thuso Mbedu. Essa mistura ajudou a criar uma narrativa mais dinâmica.
14. John Boyega como o rei Ghezo
John Boyega, conhecido por Star Wars, interpreta o rei Ghezo, governante do Reino de Daomé. O ator mergulhou na história da região para compor um personagem complexo, que equilibra poder e diplomacia.
15. O filme A Mulher Rei gerou debates históricos
Apesar do sucesso, o filme também gerou discussões sobre a representação histórica do Reino de Daomé e o envolvimento da região no tráfico de escravizados. A produção optou por abordar o tema de forma parcial, o que dividiu opiniões entre críticos e historiadores.