Nos últimos dias, o sucesso estrondoso do filme Mulher-Maravilha tomou conta dos fãs e admiradores da heroína. O longa, protagonizado pela atriz Gal Gadot, conta a história de Diana, que antes de se tornar Mulher-Maravilha, descobre a partir de um piloto americano (interpretado por Chris Pine) que uma guerra está se espalhando pelo mundo. Com a certeza de que pode interromper esse conflito, Diana decide deixar sua casa pela primeira vez e enfrentar o novo mundo.
Depois de dúvidas e controvérsias sobre a criação e execução do filme, o resultado da produção não apenas sana tais dúvidas, como também traz um frescor à fórmula de filmes de super-heróis. “Com uma narrativa cuidadosamente construída e cheia de significados, Mulher-Maravilha é a representação fiel de heroína de que todos precisavam”, explica Guilherme Haas, editor-chefe e especialista do site Minha Série, plataforma da NZN voltada para as últimas novidades em séries e filmes.
O longa já é um sucesso mundial, com mais de 720 milhões de reais arrecadados nos três primeiros dias de projeção. Mas você sabe os motivos que levam o filme a atrair e conquistar tantas pessoas? A gente te conta agora!
O talento da diretora Patty Jenkins
O talento da diretora Patty Jenkins fica explícito em cada cena do filme. No comando da produção, ela entrega uma obra de extrema clareza e coesão, muito bem amarrada, e que explora ao máximo a significação da história da heroína.
A briga que ela comprou pelo filme
Muita gente ainda não sabe, mas Jenkins brigou para manter cenas importantes no filme. Além disso, a diretora revelou que não há nenhuma sequência que tenha ficado de fora da edição final. Isso significa também que a produção foi bem planejada desde o início e não desperdiçou tempo ou dinheiro com a gravação de cenas desnecessárias.
O empenho em manter a ideia original do longa
A cineasta precisou elaborar uma apresentação (em storyboard) para justificar a importância de uma sequência do filme para os executivos do estúdio, que não entendiam a relevância da cena dentro da trama. Para a surpresa de todos os fãs, trata-se de uma passagem vital na transformação de Diana na heroína das telonas: quando ela se lança na Terra de Ninguém, entre as trincheiras da guerra, para combater os soldados alemães. O argumento da diretora convenceu os executivos, em mais uma vitória da diretora. Obrigada Jenkins!
Sem regravações!
Até mesmo as regravações não foram realizadas para incluir sequências inéditas ao projeto, mas sim para aprimorar algumas cenas com as quais Jenkins não teria ficado completamente satisfeita após a filmagem principal. As poucas cenas que foram gravadas (como uma cena em que Diana vê cavalos sendo chicoteados) foram usadas apenas para substituir o trecho que havia sido rodado anteriormente, sem qualquer mudança de ordem no filme.
A qualidade na atuação de Gal Gadot
A intérprete da amazona traz graça, humor e muita força e determinação para sua personagem. Além do preparo físico para as sequências de ação, que certamente exigiram muito da atriz, Gadot se destaca muito nas cenas de maior simplicidade, como aquelas em que Diana tenta entender “o mundo dos homens”, às vezes com espanto, às vezes com encantamento – mas sempre em conflito com seus ideais.
A Mulher-Maravilha não está nem aí para a sua opinião!
Ao caminhar pelas ruas de Londres, com seu uniforme colorido e carregando sua espada e seu escudo, Diana ignora as regras sociais daquele começo de século XX. Mesmo assim, a personagem não se torna tola pela sua ingenuidade; pelo contrário, ela é uma força que nem Steve Trevor ou a secretária Etta Candy são capazes de controlar.
A discussão levantada a partir do filme
Ao se impor contra a violência dos homens, Diana se torna a super-heroína tão esperada no filme e na vida real. Há uma mensagem muito poderosa nesse desenrolar da história: sobre a personagem como uma força destinada a acabar com a guerra, a restabelecer a ordem e salvar os homens da influência de Ares (o Deus da Guerra). Isso porque Diana é uma mulher em um mundo e em uma época (década de 1920) totalmente machista. Além disso, pelo fato dela ser uma representação divina, sendo filha do próprio Zeus. Uma mensagem dessas, de empoderamento e igualdade de gêneros, tem o poder de mudar (para melhor) a vida de muitas meninas e mulheres por todo o mundo. E com certeza, já está fazendo isso!
Sobre Guilherme Haas
Formado em Comunicação Social pela UNISUL, Guilherme Haas é mestre em Comunicação e Estudos da Mídia pela Universidade Tuiuti do Paraná. Há 4 anos na NZN, Haas é editor e redator do site Minha Série, além de especialista em cinema, televisão e séries, sendo responsável pela cobertura de lançamentos e análises dos mercados.
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