Lançado em 2023, o j-drama Consumidas Pelo Fogo (Burn the House Down) se tornou um dos títulos japoneses mais comentados do catálogo da Netflix desde seu lançamento. Criado por Moyashi Fujisawa e baseado em seu próprio mangá, o dorama combina mistério, drama familiar e segredos do passado em uma trama centrada em vingança e revelações. A seguir, confira sete fatos e curiosidades sobre a produção.
1. O j-drama é baseado em um mangá premiado de Moyashi Fujisawa
Consumidas Pelo Fogo adapta o mangá Burn the House Down (Mitarai-ke, Enjou Suru), publicado originalmente entre 2017 e 2021 na revista Kiss, da editora Kodansha. A obra conquistou destaque entre os leitores por abordar temas de culpa, segredos familiares e reconstrução após a tragédia.
2. Moyashi Fujisawa também participou da adaptação para a Netflix
A autora não apenas criou o mangá original, mas também colaborou com a equipe do dorama para manter a fidelidade da narrativa. Fujisawa acompanhou o processo de roteirização e deu sugestões sobre o desenvolvimento emocional das protagonistas, garantindo que o tom da história permanecesse coerente com o material original.
3. O elenco de Consumidas Pelo Fogo é liderado por Mei Nagano e Kyoka Suzuki
A produção traz a atriz Mei Nagano como Anzu Murata, uma jovem que busca justiça pelo incêndio que destruiu sua família, e Kyoka Suzuki como Makiko Mitarai, a mulher que ela acredita estar ligada à tragédia. A dinâmica entre as duas atrizes é o centro emocional da trama, equilibrando tensão e empatia.

4. A direção de Consumidas Pelo Fogo combina drama psicológico e suspense visual
Dirigido por Yuichiro Hirakawa, o mesmo de Erased e The Promised Neverland, o dorama aposta em uma estética que mistura o realismo do cotidiano com a atmosfera de suspense. Câmeras próximas e iluminação contrastante são usadas para sugerir os sentimentos reprimidos das personagens.
5. A trama usa o fogo como metáfora da culpa e da purificação
O incêndio que dá origem à história é mais do que um evento trágico — ele simboliza a destruição das aparências e a necessidade de confrontar a verdade. Ao longo dos episódios, o fogo reaparece de forma simbólica, representando tanto a raiva quanto a tentativa de recomeço.
6. As locações foram escolhidas para refletir o contraste entre passado e presente
As filmagens aconteceram em bairros residenciais de Tóquio e Yokohama, explorando casas modernas e antigas para representar o contraste entre as famílias Murata e Mitarai. Os espaços ajudam a reforçar visualmente o tema central da série: como a aparência das coisas pode ocultar a verdade.
7. O final de Consumidas Pelo Fogo difere sutilmente do mangá original
Enquanto o mangá encerra a história de forma mais direta, o dorama da Netflix opta por um tom mais ambíguo, sugerindo reconciliação, mas deixando espaço para interpretações sobre culpa e perdão. Essa escolha dividiu o público, mas foi elogiada por expandir o impacto emocional da narrativa.