A Mulher da Fila (2025) - crítica do filme argentino na Netflix A Mulher da Fila (2025) - crítica do filme argentino na Netflix

7 Fatos do filme e da INCRÍVEL História Real de A Mulher da Fila

Filme argentino que conta a história real de Andrea Casamento está disponível na Netflix

O filme argentino A Mulher da Fila (La Mujer de la Fila), lançado pela Netflix em outubro de 2025, chamou atenção do público por misturar ficção e realidade em uma trama baseada na vida de Andrea Casamento. Viúva, mãe e ativista, Andrea transformou uma experiência dolorosa — a prisão injusta do filho — em um movimento social que mudou a forma como a Argentina e outros países da América Latina enxergam o sistema prisional. A seguir, veja sete fatos e curiosidades sobre o longa e sobre a história real que o inspirou.

1. O filme A Mulher da Fila é baseado na história real de Andrea Casamento

A protagonista do longa é inspirada na história real de Andrea Casamento, fundadora da Associação Civil de Familiares de Detentos em Prisões Federais (ACIFAD). Sua trajetória começou quando o filho foi preso injustamente em 2004. A partir dali, ela passou a visitar prisões com frequência e a apoiar outras mulheres que viviam a mesma situação.

2. A produção mistura ficção e documentário

Embora o filme seja uma obra de ficção, muitas cenas foram inspiradas diretamente em eventos reais da vida de Andrea. A equipe de roteiristas contou com a colaboração dela durante o desenvolvimento da história, garantindo que a essência de suas experiências fosse preservada, mesmo em momentos dramatizados.

3. As filmagens aconteceram em prisões desativadas da Argentina

Para garantir autenticidade, várias cenas foram rodadas em penitenciárias reais que haviam sido desativadas recentemente. O ambiente, o som e a iluminação foram mantidos o mais próximos possível da realidade enfrentada pelas visitantes, reforçando o caráter social e documental do filme.

4. Andrea Casamento participa do filme A Mulher da Fila

A verdadeira Andrea Casamento faz uma breve aparição na produção, em uma das cenas de fila, observando a protagonista. A presença simbólica representa o elo entre a história real e a adaptação cinematográfica, funcionando como uma homenagem às mulheres que inspiraram o projeto.

5. O casamento dentro da prisão realmente aconteceu

Um dos pontos centrais da trama — o casamento da protagonista com um homem preso — é verídico. Andrea conheceu Alejo enquanto o filho estava encarcerado e decidiu se casar com ele dentro da prisão. O evento reuniu familiares, agentes penitenciários e outras mulheres que aguardavam na fila, marcando um dos episódios mais emblemáticos de sua história.

6. A história ganhou reconhecimento internacional

Antes de virar filme, a trajetória de Andrea foi contada em palestras e documentários. Seu discurso no TEDxRíoDeLaPlata, em 2018, viralizou nas redes sociais e chamou atenção da imprensa e de organizações internacionais. Desde então, ela passou a colaborar com o Subcomitê das Nações Unidas para a Prevenção da Tortura, visitando presídios em vários países.

7. O título “A Mulher da Fila” tem um significado coletivo

Embora o título pareça remeter apenas à protagonista, ele representa todas as mulheres que aguardam nas filas de visita das prisões argentinas. A expressão se tornou símbolo de resistência e união entre familiares de pessoas privadas de liberdade — um movimento que Andrea ajudou a fortalecer e que o filme transforma em mensagem universal.