Vivo ou Morto: Um Mistério Knives Out - Crítica do filme da franquia Entre Facas e Segredos Vivo ou Morto: Um Mistério Knives Out - Crítica do filme da franquia Entre Facas e Segredos

7 Fatos de Vivo ou Morto, 3º Filme da Franquia “Entre Facas e Segredos”

Com Vivo ou Morto: Um Mistério Knives Out, a franquia criada por Rian Johnson chega ao seu terceiro capítulo, agora consolidada como um dos projetos originais mais relevantes da Netflix. Mantendo Benoit Blanc como elo entre histórias independentes, o novo filme amplia o universo da série ao explorar fé, poder e moralidade dentro da estrutura clássica do mistério. A seguir, confira 7 fatos e curiosidades sobre o longa que estreou recentemente no streaming.

1. O título é inspirado em uma música do U2

O título original, Wake Up Dead Man, faz referência direta à canção homônima da banda U2, lançada em 1997. Assim como em Glass Onion, Rian Johnson volta a usar a música como pista temática, já que a letra dialoga com ideias de fé, redenção e conflito espiritual, centrais na narrativa do filme.

2. É o filme mais sombrio da franquia Knives Out

Diferente do clima ensolarado de Glass Onion e do tom mais clássico de Entre Facas e Segredos, Vivo ou Morto aposta em uma atmosfera mais contida. A ambientação fria, a presença constante da religião e o número elevado de mortes fazem deste o capítulo mais pesado da trilogia até agora.

3. Benoit Blanc demora mais para entrar em cena

Pela primeira vez na franquia, Daniel Craig não surge logo nos minutos iniciais. O roteiro dá espaço para que outros personagens, especialmente Jud Dupenticy, assumam o protagonismo no primeiro ato. Essa escolha reforça a ideia de que o mistério existe independentemente do detetive, e que Blanc entra como observador tardio.

Vivo ou Morto: Um Mistério Knives Out - Crítica do filme da franquia Entre Facas e Segredos

4. Rian Johnson escreveu o roteiro pensando em debates atuais

Embora o filme evite referências diretas a eventos reais, o diretor construiu a história a partir de temas contemporâneos como radicalização, uso político da fé, cultura da indignação e manipulação de narrativas. Tudo isso é incorporado ao gênero do mistério sem quebrar a estrutura tradicional da franquia.

5. É o filme com mais mortes da franquia

Enquanto os dois primeiros longas se concentram em um crime central, Vivo ou Morto apresenta múltiplas mortes, incluindo assassinatos planejados, mortes impulsivas e suicídio. Essa decisão narrativa reforça a presença constante da morte como tema e amplia o impacto emocional do desfecho.

6. O filme aprofunda o passado de Benoit Blanc

Pela primeira vez, o público recebe informações mais claras sobre a vida pessoal de Benoit Blanc. O roteiro revela sua relação conflituosa com a religião e com a própria mãe, oferecendo pistas sobre como sua formação influenciou sua obsessão pela verdade e sua resistência a narrativas baseadas apenas na fé.

7. O final quebra a tradição do “grande desmascaramento”

Diferente dos outros filmes da série, Vivo ou Morto subverte a clássica cena em que Blanc expõe toda a verdade publicamente. Aqui, o detetive opta por preservar a dignidade de uma das culpadas, permitindo uma confissão íntima em vez de um espetáculo. Essa escolha reforça o tom mais humano e reflexivo do filme.