Mank (leia nossa crítica), novo filme de David Fincher (Clube da Luta, A Rede Social) na Netflix, protagonizado por Gary Oldman, chegou no final de 2020 e acompanha a vida do roteirista Herman J. Mankiewicz, que busca escrever o roteiro perfeito do clássico “Cidadão Kane”, de 1941.
Com uma estética de filmagem em preto e branco, a produção pode agradar muitas pessoas. Pensando nisso, aqui vão cinco filmes (mas com certeza tem muito mais que isso) que você pode apreciar depois ou antes de ver Mank.
O Farol (Telecineplay, 2019)
Se com A Bruxa, o diretor Robert Eggers já tinha nos presenteado com algo intrigante, é com O Farol que ele realiza uma fantástica abordagem sobre misticismo e loucura. Seguindo apenas dois personagens solitários em uma ilhota rochosa no meio do nada, dois faroleiros perdem a sanidade com o passar do convívio.
https://www.youtube.com/watch?v=rwExUiQzCD0&t=3s&ab_channel=VitrineFilmes
Roma (Netflix, 2018)
Este drama vencedor do Oscar de Alfonso Cuáron acompanha a vida de uma empregada doméstica de uma família na Cidade do México, mostrando a vida destas pessoas e dos problemas políticos da época. Com uma fotografia marcante e um conversão em preto e branco essencial, Roma, sem dúvidas, é um filme digno de apreciação.
https://www.youtube.com/watch?v=FkzidhAg45U&ab_channel=MundodosTrailers
Frances Ha (2012)
Estilizado em preto e branco apenas por querer, o diretor Noah Baumbach aborda em Frances Ha uma temática com esperanças e desejos. A história acompanha a jovem Frances, interpretada por Greta Gerwig que também trabalhou nos roteiros do filme, que perto de seus 30 anos, sonha com um belo futuro, se vê como uma pessoa que precisa dar um passo a trás para que possa seguir em frente. Uma comédia com drama que sem dúvidas merece ser vista.
O Artista (Prime Video, 2012)
Um filme mudo, contemporâneo e que mostra a vida de uma estrela do cinema na década de 1920, ameaçada pela chegada do cinema com som, mas que vê uma coadjuvante alcançar a fama com essa transição. O Artista é uma das grandes revelações da década de 2010, o filme recebeu nada menos do que dez indicações no Oscar, conquistando cinco das estatuetas, dentre estas: melhor filme, melhor direção (Michel Hazanavicius) e melhor ator (Jean Dujardin).
A Lista de Schindler (Netflix, 1993)
Sem dúvidas, A Lista de Schindler é um dos maiores clássicos modernos. O filme de Steven Spilberg mostra, em três horas de duração, a vida do alemão Oskar Schindler que, durante a Segunda Guerra Mundial, gasta toda a sua fortuna para ajudar a libertar mais de 1000 judeus do campo de Auschwitz. Com um texto pontual e melancólico de Steven Zaillian, este filme aborda uma das maiores atrocidades já cometidas na história humana.
Touro Indomável (Google Play, 1980)
Com a direção de Martin Scorsese, Touro Indomável acompanha um boxeador (Robert DeNiro) que em busca de se tornar o campeão de sua categoria, se apaixona por uma mulher, mas sua incapacidade de demonstrar sentimentos, faz com que sua carreira seja prejudicada. A estética preto e branco neste ajuda em toda a ambientação, com cenários, personagens e até mesmo elevando os diálogos.