O Demônio do Alasca (No Tears in Hell, 2025) - crítica, fatos e curiosidades do filme de terror O Demônio do Alasca (No Tears in Hell, 2025) - crítica, fatos e curiosidades do filme de terror

6 Fatos ARREPIANTES de O Demônio do Alasca

O terror O Demônio do Alasca (No Tears in Hell), dirigido por Michael Caissie, chegou recentemente ao público como uma das produções mais impactantes do gênero em 2025. Inspirado em crimes reais ocorridos na Rússia dos anos 1990, o longa mistura horror psicológico e realismo brutal para contar a história de Alexander Spesivtsev, assassino conhecido como “O Estripador Siberiano”. A seguir, confira seis fatos e curiosidades sobre o filme que ajudam a entender sua criação e a repercussão que ele vem gerando.

1. História real: baseado em um dos crimes mais chocantes da Rússia pós-soviética

O roteiro de O Demônio do Alasca é inspirado na história real de Alexander Spesivtsev, serial killer que matou e canibalizou dezenas de pessoas entre 1991 e 1996, com a ajuda da mãe. O diretor Michael Caissie e o roteirista Alexander Nistratov adaptaram o caso para o cinema, transportando a trama da Sibéria para o Alasca — uma escolha simbólica que preserva o clima de isolamento e desespero da história original.

2. O título original quase foi diferente

Durante a pré-produção, o projeto chegou a ser chamado de The Siberian Butcher, em referência direta ao apelido do criminoso. O nome foi alterado para No Tears in Hell pouco antes das filmagens, a fim de ampliar o apelo internacional e enfatizar o caráter infernal e psicológico da narrativa.

3. Luke Baines vive o papel mais desafiador da carreira

Conhecido por produções como Shadowhunters e Truth or Dare, o ator australiano Luke Baines assumiu o papel principal de Alexander. Em entrevistas, ele afirmou que foi um dos papéis mais intensos que já interpretou, exigindo imersão emocional profunda e longos períodos de isolamento durante as gravações.

4. O filme foi gravado em locações gélidas do Canadá

Embora ambientado no Alasca, o longa foi filmado em regiões remotas do Canadá, onde as temperaturas negativas ajudaram a construir a atmosfera opressiva desejada pelo diretor. Parte da equipe enfrentou dificuldades logísticas, com dias de filmagem cancelados por causa de tempestades de neve.

5. Michael Caissie se inspirou em clássicos do terror realista

O diretor revelou ter se inspirado em obras como O Massacre da Serra Elétrica (1974) e Henry: Retrato de um Assassino (1986), filmes que exploram a violência com realismo e sem recorrer ao sobrenatural. Caissie buscou provocar desconforto no espectador mostrando o horror como resultado direto da desumanização e da miséria.

6. A exibição em festivais gerou reações extremas

Nas primeiras exibições de O Demônio do Alasca em festivais independentes, parte do público deixou a sala durante as cenas mais violentas. Ao mesmo tempo, críticos elogiaram a abordagem crua do diretor e a atuação de Baines. A controvérsia acabou ajudando o filme a ganhar destaque nas redes sociais, transformando-o em um dos títulos de terror mais comentados do ano.