A indústria de games cresceu muito no século XXI, o que deixa diversas áreas do comércio animadas com vendas e consumo em geral dos denominados “Gamers”, motivando assim a criação de grandes histórias, novas tecnologias e descobrimento contínuo da modificação tecnológica. Já tivemos aqui “5 jogos da Ubisoft que poderiam ganhar série na Netflix!” (Link da matéria). Agora decidimos expandir o tema para as outras produtoras com “5 jogos que acertariam em cheio como série de TV“, Onde veremos os pontos que fariam com que esses jogos fossem amados pelos curtidores de série de TV e cinema.
The Order: 1886
Jogo desenvolvido pela Ready at Dawn, e publicado pela Sony Computer Entertaiment. A história basicamente é sobre um grupo chamado de “A Ordem”, fundada há anos pelo Rei Arthur. Sua função atual é manter nosso mundo livre de seres estranhos. Como nome já diz, “The Order: 1886” traz muito do ano que se passa essa história. Exatamente! Em 1886, na era neo-vitoriana onde Sir Galahad é um dos membros mais conhecidos da Ordem. Graficamente muito bem desenvolvido, com um mundo fantasticamente belo e sólido a ser descoberto. A narrativa é um tanto cansativa mas não atrapalharia seu desenrolar como série de TV. Com tantas séries de lobisomens, demônios, zumbis e vampiros, seria mais uma para bater de frente com a finada Penny Dreadful justamente pelo aspecto histórico.
Until Dawn
Game bastante elogiado pela forma como trouxeram a interpretação e desenvolvimento gráficos com atores reais. Rami Malek que o diga. O grande astro premiado da série “Mr. Robot”, deu um show na interpretração de “Josh Washington” (Irmão de Beth e Hannah), no game. Until Dawn (se traduz “Até o Amanhecer”) nos mostra a história de um grupo de jovens que se encontraram em um chalé no campo para passar um tempo de curtição e zoeira. Mas algo errado faz com que os jovens se desentendam, passando um tempo sem se falar, até se reunirem novamente em busca de religar o vínculo perdido. Porém, como todo jogo de terror, um único desastre não é suficiente. Diversos acontecimentos esquisitos, assassinos, monstros e tudo que você pode imaginar ofuscam o brilho desses amigos que buscam a redenção por uma brincadeira sem graça. Como aspecto audiovisual, o jogo nos traz grandes plots a serem desenvolvidos, narrativa densa e incomodante.
Quantum Break
Produzido pelo estúdio filandês Remedy Entertainment, Quantum Break é basicamente um filme com alguma jogabilidade. O protagonista é Jack Joyce (Shawn Ashmore, nosso famoso Homem de Gelo na saga X-Men dos cinemas) e o jogo começa depois de um acidente envolvendo manipulação no tempo. Como toda história, isso nunca dá certo mas Jack adquire poderes sobre-humanos. O jogo trata-se de um FPS. Essa adaptação nos traria toda a história do que ocorreu com Jack, como entender essa manipulação de tempo, e a corporação Monnarch Solutions que está atrás de Jack, em busca de conhecimentos a respeito do que se trata todo o acontecimento. Veríamos episódios ilustres e bem malucos por conta da viagem no tempo! Apesar de ser um assunto já abordado, taria suas incertezas grandes na física quântica.
The Last Of Us
Com o trailer de “Logan” surgiram várias comparações com o jogo The Last Of Us. O velho Joel e a pequena Ellie nunca serão esquecidos, pelo menos é o que está acontecendo. Trata-se de um jogo em terceira pessoa onde temos mais uma história de apocalipse zumbi. Diferente de tudo que vemos por aí, não é só mais uma onde um vírus detona geral. Agora temos um fungo que faz com que as pessoas infectadas comecem a agir de forma violenta e fique sem controles mentais. Joel tem um passado traumático mostrado na introdução, e isso terá total relação com o seu convívio com Ellie. Um dos jogos mais sensacionais lançados para Playstation 3. Ficaria perfeito numa série!
Life is Strange
O game mais amorzinho de todos os tempos e sem dúvida um dos mais aplaudidos pela crítica. Desenvolvido pelo estúdio francês Dontnod Entertainment e publicado pela Square Enix, Life is Strange se passa em Arcadia Bay, pequena cidade do Oregon. Temos como personagem principal Maxine Caulfield, uma jovem fotógrafa que descobre um dom nada normal: a habilidade de voltar no tempo e conseguir mudar determinadas escolhas. A narrativa da história lembra muito os filmes franceses com pitadas de atualidade. Vemos referências cinematográficas, comportamentais e culturais onde cada escolha que você têm gera um consequência. Vale ressaltar que não é somente um game qualquer, é uma mostra da realidade descrita no virtual. Isso ajuda a aproximação de quem joga com a narrativa. Recentemente saiu um publicação de que Life is Strange ganharia uma série de TV, mas por enquanto isso está somente no papel.