O terror Juntos (Together, 2025), dirigido por Michael Shanks e estrelado pelo casal Dave Franco e Alison Brie, chamou atenção por unir horror corporal, metáforas sobre relacionamentos longos e uma construção narrativa que explora fragilidades emocionais. Além das camadas temáticas, o filme também traz bastidores interessantes que ajudam a entender seu desenvolvimento e o impacto causado entre público e crítica. A seguir, veja cinco fatos e curiosidades sobre a produção.
1. Filme marca a estreia de Michael Shanks em longas de ficção
Embora já conhecido por trabalhos curtos e experimentais, Juntos é o primeiro longa-metragem de ficção dirigido por Michael Shanks, que também assina o roteiro e supervisiona parte dos efeitos visuais. Sua experiência prévia em produções independentes influenciou diretamente o estilo físico e visceral das cenas.
2. Dave Franco e Alison Brie atuam e produzem juntos pela segunda vez
O casal, que já havia trabalhado lado a lado em Horse Girl e em produções independentes, volta a dividir câmera e produção em Juntos. A dinâmica real entre os dois contribuiu para a construção da intimidade e do desgaste emocional dos personagens Tim e Millie.
3. O filme utiliza majoritariamente efeitos práticos nas cenas de horror corporal
Apesar de contar com reforço digital, boa parte das sequências que envolvem deformações corporais e movimentos exagerados foram feitas com próteses, dublês especializados e manipulação física dos atores. Essa escolha reforça a estética inspirada em obras de David Cronenberg e John Carpenter.
4. A caverna apresentada no filme foi construída em estúdio
A sequência central da narrativa — a queda de Tim e Millie em uma caverna subterrânea — foi gravada em um set inteiramente construído para permitir controle total de clima, iluminação e água. O desenho de produção se baseou em estruturas orgânicas para criar um ambiente desconfortável e alienante.
5. Shanks escreveu a história de Juntos inspirado em crises de relacionamento reais
O diretor revelou que desenvolveu o conceito do filme após observar ciclos de desgaste emocional em casais próximos e refletir sobre como pequenas fissuras podem se transformar em rupturas intensas. A metáfora sobre fusão física surgiu como forma de traduzir o impacto psicológico desses momentos.