A Câmara Brasileira do Livro (CBL) já tem novidades em relação à 64ª edição do Prêmio Jabuti. Em 2022, a curadoria da maior premiação literária do Brasil será novamente assinada por Marcos Marcionilo. Com consolidada trajetória no mercado editorial, o editor e tradutor assumiu o posto na última edição do evento.
“Ter Marcos por mais um ano conosco é um presente à comunidade literária. Ele agregou muito à premiação como curador no ano passado, da mesma maneira que vem somando desde 2018, quando foi jurado, e nos anos seguintes, quando fez parte do Conselho Curador”, explica Vitor Tavares, presidente da CBL.
Em 2022, o Conselho Curador tem uma mudança em sua configuração: a professora e doutora Ana Elisa Ribeiro dá lugar ao jornalista Rodrigo Casarin. O novo membro é especialista em jornalismo literário, com pós-graduação pela Academia Brasileira de Jornalismo Literário, além de colunista de livros do Uol, onde edita a Página Cinco, que lhe rendeu o Prêmio IPL – Retratos da Leitura de 2019 na categoria Mídia. Ainda em 2019, a Página Cinco se desdobrou em um podcast semanal sobre literatura.
Rodrigo também colabora, ou já colaborou, escrevendo sobre o universo literário em veículos como Valor Econômico, Aventuras na História, Carta Capital, Revista da Cultura, Revista Continente, Suplemento Literário Pernambuco, Jornal Rascunho e Cândido. O jornalista apresentou, ainda, a temporada de 2021 do podcast Arte da Palavra. Além disso, integrou o júri do Oceanos — prêmio de Literatura em Língua Portuguesa em 2018, 2019, 2020 e 2021 e o júri do Prêmio Jabuti nos anos de 2019 (categoria Biografia, Documentário e Reportagem) e 2020 (categoria Romance Literário).
Rodrigo conta que recebeu o convite para participar do Conselho Curador com alegria e surpresa. “Agora, claro, vem a responsabilidade. Principalmente no trabalho como jornalista próximo ao mercado editorial e mergulhado na literatura, sempre expressei eventuais críticas, apontei sugestões e reconheci as melhorias que aconteceram no Prêmio nos últimos anos — tornar-se mais enxuto foi um acerto, por exemplo”, conta o jornalista. E acrescenta: “Mas há mais a fazer. Sempre há, principalmente em um cenário com tantas possibilidades e disputas legítimas como o que vivemos. Agora, mais próximo às engrenagens da premiação, espero colaborar para que o Jabuti siga o bom caminho que merece trilhar, com inegável destaque em nosso cenário cultural”.