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Sesc promove bate-papo sobre literatura nordestina de terror na Bienal Internacional do Livro do Ceará

Encontro com os escritores Zé Wellington, Márcio Benjamin e Bruno Paulino acontece nesse sábado (17/08), às 17horas, no Café Literário.

Três escritores se encontram na XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará para uma troca de ideias e experiências sobre histórias de suspense e terror ambientadas no Nordeste do Brasil. Neste sábado (17), às 17 horas, Zé Wellington (CE) e Márcio Benjamin (RN) vão estar no Café Literário para o bate-papo “Imagens e Visagens do Sertão”, como parte da programação do Sesc Ceará no evento. A mediação fica por conta de Bruno Paulino (CE).

Os autores são reconhecidos tanto pelo público quanto pela crítica justamente por se dedicarem a contar histórias de horror, cujo cenário é a paisagem árida do sertão. Lendas rurais, zumbis, cenários apocalípticos, figuras mitológicas e sombrias estão presentes nas obras de Wellington, Benjamin e Paulino.

“São três escritores que, nos últimos anos, conquistaram uma legião de admiradores. São pessoas que encontraram nas nossas origens uma nova forma de contar – e ler – narrativas de terror”, afirma George Belisário, Supervisor de Cultura e Curador da programação do Sesc na Bienal.

Sobre os escritores

Márcio Benjamin nasceu no Rio Grande Norte e, recentemente, esteve presente na Mostra Sesc de Cultura do Sertão Central. Na ocasião, participou de uma roda conversa sobre o seu terceiro livro, “Agouro”, que busca dar vida às lendas sertanejas contadas de geração em geração. Ele também é autor dos livros “Maldito sertão” (2016) “Fome” (2017). Em 2016, foi convidado pela Universidade de Sorbonne, França, para expor seu trabalho em Paris, por meio da Primavera Literária Brasileira.

Benjamin com suas duas publicações.

Zé Wellington é administrador, escritor e roteirista de histórias de HQs. Autor de “Quem matou João Ninguém?” e “Steampunk Ladies: vingança a vapor”, o sobralense lançou, em 2018, do livro “Cangaço Overdrive”, cyberpunk nordestino em quadrinhos. Na história, o Ceará, em um futuro possível, enfrenta sua maior seca em séculos. Este é o cenário árido onde um lendário cangaceiro e um impiedoso coronel são reanimados para continuar a peleja que deixaram no passado. Foi vencedor do Troféu HQMIX 2016, na categoria Novo Talento Roteirista.

Zé Wellington.

Nascido em Quixeramobim, o escritor e professor Bruno Paulino é uma das referências quando se fala de literatura no Sertão Central. Lançou este ano a segunda edição do livro “A Menina da Chuva”, repleto de referências à infância, e “Pequenos Assombros”, contos fantásticos que exploram o universo do sobrenatural em pequenas narrativas. Também é autor da obra “Lá nas Marinheiras”.

Paulino com suas obras publicadas. Foto: Diário do Nordeste.

Lembrando que este que vos fala (Rildon Oliver), estará em um painel no sábado (17), às 16 horas à convite de nossa parceria: Vila do RPG. Com o nome de “Fantasismo Brasileiro: folclore nacional como matéria prima para as histórias“, o painel terá Zé Wellington Dmitri Gadelha, debatendo sobre os mitos folclóricos nacionais e suas influências nas historias fantásticas. O debate será no Mezanino 2, na sala A Rua e o Mundo.

Folder sobre o painel com Zé Wellington, Rildon Oliver e Dmitri Gadelha.

A XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará começou hoje (16) e vai até o dia 25 de agosto, funcionando de 10h às 22h, no Centro de Eventos do Ceará.

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