Canção dos Ossos, de Giu domingues, faz releitura sáfica de O fantasma da Ópera Canção dos Ossos, de Giu domingues, faz releitura sáfica de O fantasma da Ópera

Canção dos Ossos: livro faz releitura sáfica de O fantasma da Ópera

“Das sombras da ópera aos corredores de Vermília, esgueiram-se segredos e ambições.” Em “Canção dos Ossos” (Galera Record), releitura sáfica e fantasia gótica do clássico ‘O fantasma da Ópera’, a magia sai das melodias para viver entre as palavras. O novo trabalho da escritora brasileira Giu Domingues, autora da duologia ‘Luzes do Norte’ e ‘Sombras do Sul’, promete impressionar os aficionados por literatura sáfica, gênero amplamente consumido por leitores da geração Z.

A obra é um romance gótico e sáfico, em que a magia sai das melodias para viver entre as palavras – é quase como um ‘escutar através da leitura. Feche os olhos e deixe a música te guiar. Giu Domingues é uma das autoras do gênero mais vendidas no país, somando mais de 50 mil livros vendidos.

Canção dos Ossos faz releitura sáfica de O fantasma da Ópera
Créditos da imagem: divulgação

“Canção dos Ossos” nos apresenta o Conservatório Mágico de Vermília, único lugar onde Elena Bordula se sente em casa. O castelo pode ser sombrio, mas é em suas sombras que ela vive. A instituição, mais que uma academia de música, é a força e o olho do imperador. Mas para subir na hierarquia e se tornar Soprano de Ouro, Elena precisa provar que é muito mais do que um sobrenome manchado por sangue.

Os Bordula já haviam feito parte do tecido que compunha a história do Império, mas sua mãe, Loralie, teve que estragar tudo. Porém, assim que estivesse na Primeira Orquestra, Elena restauraria a honra de sua família e seria reconhecida por sua voz, a única coisa em si que jamais desejara mudar. E faria qualquer coisa para alcançar esse objetivo.

Enquanto luta para que sua ambição não entre em desavenças com suas melhores amigas, Cecília e Margot, Elena começa a ouvir vozes e ter sonhos com uma figura enigmática. Começando a duvidar de sua capacidade de distinguir a realidade do imaginário, a jovem se pergunta se está sucumbindo à maldição que leva sopranos a enlouquecerem.