Em um Brasil distópico do futuro, a música se torna um ato de rebeldia e a busca pelas pequenas coisas, um ato de revolução. Beliscão, novo trabalho de Camilo Solano, é um mergulho ora cartunesco, ora profético em um simulacro da realidade estranhamente provável. Atualmente finalista do Prêmio Jabuti com seu trabalho mais recente – Cidade Pequenina, ao lado de seu irmão Aldo Solano -, ele expande sua obra ao fazer uma ponte entre Moebius, Jodorowsky e Gonzaguinha. O livro será lançado pela editora Pipoca & Nanquim na CCXP e já está em pré-venda na Amazon, incluindo uma versão com bookplate autografado.
Formado em Design, Camilo fez de seu trabalho de conclusão de curso a primeira HQ: “Inspiração – Deixa entrar Sol nesse porão” lhe rendeu duas indicações ao Troféu HQ MIX como Novo Talento Desenhista e Novo Talento Roteirista. Lançou independentemente o gibi “Desengano”, que teve o prefácio escrito por Robert Crumb, o maior autor dos quadrinhos underground dos EUA, que também é músico e fez a capa do disco “Cheap Thrills”, de Janis Joplin. Seu primeiro trabalho com editora foi “Semilunar”, que saiu pela Balão Editorial e com esta obra foi finalista do Prêmio Jabuti.
Publicou “Fio do Vento” pela editora Veneta e depois foi convidado a criar a sua própria versão do personagem Cascão, da Maurício de Sousa Produções. Disso nasceu “Temporal”, HQ escrita e desenhada pelo autor, oferecendo seu olhar sobre o menino que não gosta de banho da Turma da Mônica. Com esse título, ganhou o Troféu HQ MIX.