“Dezenove anos antes de decidir morrer, Nora Seed estava sentada no aconchego da pequena biblioteca da Hazeldene School, na cidade de Bedford. Olhava fixamente para um tabuleiro de xadrez em uma mesa baixa.”
Nora Seed não estava bem e, como se não bastasse, a sua vida não parecia que ia melhorar. Ela teve muitas chances ao longo dos anos de ser muitas coisas, como uma estrela do rock, uma competidora de natação olímpica, uma glaciologista e até mesmo uma esposa que dividiria o sonho do marido em ser dono de um pub numa cidade do interior. O problema de todas as possibilidades é que nenhuma delas vem dos sonhos de Nora.
Não bastasse os sonhos frustrados, ela não tem ninguém que precise dela, nenhuma razão para continuar existindo. Sua relação com o irmão é inexistente, os pais já não estão mais vivos, ela acabou de ser demitida do emprego e o seu gato morreu. O que sobra de esperança para alguém que não sabe o que é isto há anos? Nora só quer que a dor acabe, que ela deixe de ser esse buraco negro que suga toda a felicidade ao redor de si. Então ela decide morrer. Mas tudo muda com a Biblioteca da Meia-Noite, um local entre a vida e a morte, onde ela pode experimentar como a sua vida seria se tivesse tomado outras decisões. Onde ela talvez encontre a felicidade.
“Porque esta Biblioteca da Meia-Noite não é uma biblioteca de fantasmas. Não é uma biblioteca de cadáveres. É uma biblioteca de possibilidades. E a morte é o oposto da possibilidade. Entende?”
Finalista do British Book Awards e ganhador do prêmio Goodreads de “melhor livro de ficção de 2021”, o best-seller de Matt Haig é um livro de ficção especulativa com traços de fantasia que, embora não seja inovador no que se propõe, apresenta uma narrativa fluída, com capítulos curtos e diversas referências filosóficas que você não vai precisar se preocupar em conhecer previamente, mas que vão te guiar e abraçar com a proposta da história.
Enquanto diversos outros títulos abordam a depressão, geralmente em personagens adolescentes e de forma estereotipada, Matt Haig nos apresenta uma história com uma protagonista na faixa dos seus 35 anos, baseado não só em pesquisas como na própria vivência do autor com a doença, nos mostrando uma perspectiva mais intimista e sensível. A Biblioteca da Meia-Noite é um livro para se ler aos poucos, ou de uma vez só, fica a seu critério. O que vale é ter uma leitura segura e, se algo não te fizer bem, procure ajuda profissional.
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