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Kojima quer que Death Stranding seja uma experiência nova em jogos de guerra

Olha esse Kojima!

Hideo Kojima escreveu um artigo para a Rolling Stone em que fala sobre a guerra, sua franquia Metal Gear e seu projeto atual, Death Stranding,

Quando fala de Death Stranding, Kojima revela que busca criar uma experiência nova que vai além de apenas derrotar inimigos. O desenvolvedor começa citando um trecho do livro The Rope, de Kobo Abe:

A corda e o bastão são duas das ferramentas mais antigas da humanidade. O bastão para manter o mal afastado, a corda para trazer as coisas boas para perto, ambas foram as primeiras amigas concebidas pela humanidade. A corda e o bastão sempre estiveram onde a humanidade estava.

Kojima então diz que os videogames continuam sendo sobre manter o mal longe: “55 anos se passaram desde a criação do jogo Spacewar!, mas os games ainda são primariamente de jogadores com bastões brigando uns com os outros”, escreve ele. “Eles não conseguem quebrar a maldição de usar bastões para manter o mal distante, ou derrotar inimigos. Eu quero mudar isso”.

O desenvolvedor afirma que tem como objetivo criar um jogo que não seja competitivo, e que fará o jogador se conectar a coisas boas, sem ganhadores ou perdedores. Kojima também compara o jogo ao filme Dunkirk: “É hora dos videogames alcançarem seu Dunkirk, seu Fugindo do Inferno. Precisamos de um jogo que mantenha a essência e diversão únicos para o medium, mas que também ofereça um tipo de experiência totalmente nova”.

Ele também diz que a natureza imersiva e interativa dos jogos pode proporcionar uma experiência mais profunda do que em outros meios como o cinema e encerra com uma promessa:

Ao menos, é nisso que eu acredito, e eu não vou fugir do desafio.

Death Stranding será lançado para PS4 e PC, mas ainda não tem previsão de lançamento.