Ghost Recon Breakpoint aposta muito mais em ação cooperativa e estratégica

Testamos o novo Ghost Recon Breakpoint no estande da Ubisoft, na Game XP

Durante a Game XP conseguimos testar o novo Tom Clancy’s Ghost Recon: Breakpoint, em uma demo que trazia uma missão curta, mas que mostrou um pouco do que podemos esperar na versão completa.

A missão disponível para ser jogada tinha como objetivo invadir um laboratório, resgatar uma cientista e levá-la para o helicóptero. Tudo isso passando por alguns inimigos espalhados pelo mapa, desativar bombas e enfrentar um tanque tecnológico.

O grupo precisava trabalhar em conjunto para conquistar o objetivo, diferente de outros jogos do gênero que sair atirando já adiantaria, em Breakpoint foi preciso criar uma estratégia de reconhecimento e ataque, para então prosseguir.

É um desafio complexo trabalhar com outros jogadores em sincronia para armar um plano, mas é esse um dos maiores trunfos do novo jogo. A cooperação ajuda a explorar da melhor forma o mundo aberto do jogo, transformando as missões em verdadeiras táticas de guerra.

Nessa missão, um exemplo de trabalho em grupo foi o ataque ao tanque fortemente armado. Era impossível para um só jogador destruir, foi preciso mais dois para cercar e então explodir o tanque. Próximo ao final da missão, o resgate da cientista foi mais um exemplo de cooperação, quando era necessário que um jogador a carregasse e os demais dessem cobertura para sair do prédio.

A jogabilidade é muito parecida com Wildlands, o título anterior da franquia, facilitando bastante os comandos que já são de conhecimento dos fãs. Isso não deve ser encarado como algo ruim, mas também deixa a desejar pela falta de novidades.

Durante os 15 minutos de jogo, conseguimos testar alguns detalhes que trouxeram mais realidade para as missões. O novo sistema de lesões funciona de forma espantosa, reduzindo bastante a efetividade do personagem de acordo com o grau do dano levado. O tempo de cura é muito eficaz e retorna a capacidade total com muita rapidez, mas é bom ter sempre o kit de cura cheio, o jogo não perdoa quem está machucado.

Algo que também chamou muito a atenção já nos primeiros minutos, foi a sensibilidade do personagem em relação ao ambiente em que está, é visível o cansaço do Ghost ao subir uma ladeira, e mais incrível ainda ver que perdemos parte do controle quando ele escorrega pelos caminhos, como se fosse algo real.

O visual de Breakpoint não é algo surpreendente, mas não incomoda em nada. O nível de detalhes beira bastante ao realismo, com feições quase humanas e equipamentos que parecem de verdade. O cenário visto não foi nada extraordinário, mas destaca-se o nível tecnológico do fictício Arquipélago de Auroa, onde o jogo se passa.

Ghost Recon: Breakpoint será lançado no dia 4 de outubro para PS4, Xbox One e PC.