Na semana passada, a Nintendo havia anunciado que o Switch seria lançado oficialmente no Brasil ainda em 2020. Assim, nesta sexta-feira (3), foi dito que o consoles estariam em lojas selecionadas a partir do dia 18 de setembro, com o preço sugerido de R$ 2.999.
O console estará disponível com controles Joy-Con cinza, além do vermelho neon e azul neon. Também foi dito que a Nintendo irá disponibilizar o Controle Pro, por R$ 469, e Joy-Cons avulsos, por R$ 499. As lojas selecionadas para a venda do Nintendo Switch são Magazine Luiza e Lojas Americanas, tanto físicas como as lojas onlines, assim como a Submarino Online.
O anúncio do lançamento marca o retorno da marca ao Brasil, que, em 2015, anunciava que estava deixando o país, interrompendo a comercialização oficial de seus produtos, como o WiiU e 3DS, e muito pouco se soube sobre a decisão. Na época, a Gaming do Brasil, subsidiária da Juegos de Video Latinoamérica, representando a marca em América Latina, alegou que havia desafios no ambiente – por conta dos altos impostos.
Em entrevista ao The Enemy, Bill van Zyll, diretor da Nintendo para a América Latina, fala que o retorno ao Brasil é cuidadosa, e que a importação do console para o mercado brasileiro se valeu atrativa: “Nós estamos trabalhando com um modelo de distribuição simplificado e mais direto, nós selecionamos os parceiros cuidadosamente e queremos garantir que aprendemos com as experiências do passado, para que possamos construir algo que seja sustentável e que possamos expandir“, comenta van Zyll.
Com a alta do dólar no país, van Zyll coloca uma estratégia de distribuição com os conteúdos digitais, talvez, seja o melhor caminho: “Nós estamos muito conscientes dos nossos preços e, em última instância, é do interesse de todos, e certamente da Nintendo, que é muito focada no consumidor, fazer da nossa experiência a mais acessível possível. A realidade atualmente é que jogos digitais poderão ser oferecidos a um preço mais acessível do que jogos em cartucho”.