O projeto Favela Gaming prevê, neste ano, a expansão do programa com foco na inclusão tecnológica e visa encerrar 2025 impactando 60 mil jovens de favelas e periferias do país, em todos os pilares de atuação: educacional, competitivo e sociocultural. A iniciativa criada pela ONG Gerando Falcões, a Final Level Co e o Youtube Gaming em 2023, já beneficiou 30 mil pessoas e tem como foco a inclusão no mercado da inovação. A indústria de games está em franca expansão no Brasil e no mundo. Segundo dados da NewZoo, só no Brasil, esse segmento movimenta R$13 bilhões por ano e fatura mais de R$1,2 bilhão.
O Favela Gaming surge nesse contexto como resposta a uma demanda urgente por democratização de acesso à tecnologia, educação e empregabilidade nas periferias.
Entre os novos recursos previstos está o Lab de Favela Móvel, laboratório social itinerante que percorrerá periferias de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, João Pessoa e Recife, levando capacitação e experiências práticas em inovação e tecnologia.
Outra frente do projeto é a inclusão digital de jovens das periferias por meio da educação, capacitação e empregabilidade, conectando marcas e criadores de conteúdo com talentos das favelas do país. Em parceria com a SoulCode, serão oferecidas 5 mil bolsas de estudo para jovens periféricos interessados em ingressar no mercado de trabalho por meio do desenvolvimento de jogos e do acesso à tecnologia.
Fernanda Lobão, Cofundadora e CEO da Final Level, é otimista sobre os próximos passos do programa. “O Favela Gaming é mais que um projeto, é um movimento com a ambição de se tornar a maior plataforma de inclusão social através dos games no mundo. A favela sempre foi potência, e agora encontra nos games um novo caminho de expressão e oportunidade. Já impactamos milhares de pessoas, e estamos só começando. A próxima fase vem com mais formação, mais competição e mais tecnologia. Nosso sonho é grande e o compromisso com ele é maior ainda”.
Desde 2023, o Favela Gaming já impactou jovens e suas famílias em todos os três pilares: educacional, competitivo e sociocultural. No competitivo, mais de 6,7 mil jogadores oriundos das favelas brasileiras participaram dos torneios do Favela Gaming Cup e 70% dos jogadores campeões do Cup foram contratados por times, Série A da Free Fire World Series Brasil (FFWS), competição oficial de jogos eletrônicos. Na área educacional, já foram disponibilizadas 120 aulas online gratuitas sobre as principais áreas do mercado de games, lecionadas por grandes nomes de empresas do mercado como YouTube, Riot Games, LOUD, MIBR, Team Liquid e muito mais. No pilar sociocultural, o projeto conta com um centro social de acesso à tecnologia no Projeto Viela, em São Paulo, e visa expandir fronteiras com o já mencionado Lab Móvel.
“Acreditamos em experiências transformadoras. Por isso, além dos torneios e das trilhas educacionais, criamos ações que conectam o mundo gamer à vida real da quebrada. O Lab de Favela Móvel e o ASMARA Tech são exemplos disso: ambientes onde cultura, tecnologia e inclusão caminham juntos”, afirma Fernanda.
Claro e Petrobras estão entre as empresas apoiadoras do projeto. Empresas que tiverem interesse em ser parceiras do Favela Gaming, podem entrar em contato através do instagram do projeto.