É incrível como algumas franquias do cinema possuem um poder que vai além das telas do cinema, elas possuem uma “força” de se tornarem um marco em nossas vidas por algum motivo. Star Wars possui um universo gigantesco e dentro dele existem pontos chaves que cativam o público, transformando um simples filme/quadrinho/milhões de outras coisas registradas em mais do que simplesmente algo material, mas em um sentimento, uma nostalgia, uma tradição.
Quem pode expressar um pouco sobre o que estou falando é Renato Rangel:
Star Wars representa para mim uma infância sonhadora, afinal meu primeiro contato com SW foi no fim da década de 70, quando fui levado por minha mãe ao cinema para ver o Império Contra Ataca, aquelas primeiras visões de um universo repleto de heróis aventureiros contra um enigmático vilão (Vader), os sabres de luz e as naves cruzando todo um universo, só poderia perpetuar na imaginação, não somente de uma criança mas de todos que assistiam aquela obra!! Era tudo muito fantástico. Ainda lembro que nessa época era comum fingir que o cabo de vassoura era o sabre (ainda fazendo o barulho do mesmo com a boca). Todas aquelas crianças cresceram, e algumas delas como eu, fizeram dos ensinamentos do velho Yoda um caminho para ser seguido, o caminho do bem e do justo. O melhor é poder ainda hoje, compartilhar com toda uma nova geração, esses mesmos sentimentos.
Joana Darc Porfírio diz o que aprendeu com Star Wars:
Aprendi que faça ou não faça, não existe essa de “tentar”, quando você quer algo, deve simplesmente correr para alcançar e se esforçar ao máximo para isso. Aprendi que todo mundo tem um ponto fraco, não importa o adversário, só cabe a gente descobri-lo e acertar o mesmo tiro que Luke acertou contra a estrela da morte.
Aprendi que o medo leva à raiva, a raiva leva ao ódio e o ódio leva ao sofrimento, um sentimento ruim leva ao outro e que só cabe a você cair ou não para o lado negro da força. Crie coragem e encare a vida de frente, aprendi que não devemos julgar alguém pelas aparências e que a beleza se encontra no interior das pessoas.
Yoda é apenas uma criaturinha verde mas, todos o subestimam, ledo engano, preste atenção nos outros e evite julgamentos precipitados… Você pode não se dar bem. Aprendi que não devo perder tempo pensando nas chances que tenho ou não, quanto mais eu me preocupo se aquilo tem ou não chances de dar certo, nunca vou fazer nada.
Aprendi que ser malandro nessa vida também é importante, a grande arma do Han Solo não é um sabre, nem a força, nem grandes poderes – sua grande arma é ser malandro. É preciso ter jogo de cintura e um pouco de malícia. O nosso tão conhecido “jeitinho brasileiro”. Que até mesmo o maior dos cafajestes e malucas podem se apaixonar, que todo mundo tem um coração e até mesmo o maior galinhão do universo pode se apaixonar, as vezes um “Eu sei” é tudo do que uma garota precisa.
Todos merecem uma segunda chance, por mais que alguém tenha caído para o lado negro, há sempre uma chance de voltar para o caminho certo da vida. Não vivemos uma linha reta e todo mundo pode cair e se desviar. Aprendi que o homem é vítima da própria ganância. E isso não veio com os filmes para mim: veio com George Lucas. O cara simplesmente estava mais preocupado com efeitos especiais do que com o filme e roteiro em si. Quase o próprio autor mata sua obra e com a Disney comprando os direitos das mãos do criador, finalmente o cara vai poder parar de tentar destruir sua própria obra.
Aprendi das formas mais lindas e terríveis da minha vida a ver e rever os episódios de várias formas. E sempre traz uma lição pra mim. E esta lista crescerá à medida que eu for vivendo esta vida.
Quando uma obra alcança esse nível de paixão, ela se torna icônica pro resto da vida.
Feliz Dia 04 de Maio, e que a força esteja com vocês. #StarWarsDay