O novo capítulo da franquia Tron, intitulado Tron: Ares, expande o universo digital criado pela Disney e apresenta um desfecho que redefine o futuro da saga. O filme acompanha Ares, um programa criado para ser um guerreiro, e sua jornada no mundo real após conquistar o “código de permanência” — tecnologia capaz de permitir que entidades digitais existam fora da Rede. O final e a cena pós-créditos deixam claras as bases para uma nova fase da franquia, com personagens prontos para continuar a história em direções inéditas.
A busca de Ares por Quorra
No desfecho, Ares parte para o mundo físico após derrotar a vilã Atena. Ele carrega consigo duas fotos de Quorra, personagem central de Tron: O Legado, o que indica que está tentando encontrá-la. Quorra, uma ISO (forma de vida digital autogerada), representa o elo entre a Rede e o mundo humano, e sua sobrevivência pode ajudar Ares a compreender melhor o significado de ser “real”. O encontro entre os dois é sugerido como o próximo passo natural da narrativa, já que ambos simbolizam diferentes estágios da evolução das formas digitais.
O destino de Julian Dillinger
A cena pós-créditos mostra Julian Dillinger, antagonista do longa e herdeiro da ENCOM, ativando seu disco de identidade e assumindo um visual semelhante ao de Sark, vilão do primeiro Tron (1982). Essa transformação sugere que Julian está prestes a se tornar a nova ameaça digital da franquia, repetindo o ciclo de ambição e corrupção que marcou seu avô. O gesto também reforça o paralelo entre Dillinger e os antigos controladores da Rede, indicando que ele pode retornar em futuras sequências como uma versão moderna do clássico vilão.
O significado do final de Tron: Ares
Além de preparar novos caminhos para a franquia, Tron: Ares encerra sua trama discutindo a essência da vida. Criado para ser uma máquina de guerra, Ares se liberta do controle de Dillinger e passa a questionar seu propósito, encontrando humanidade em pequenos gestos. O filme sugere que a verdadeira evolução digital não está apenas no poder da tecnologia, mas na capacidade de sentir e escolher.
Com o código de permanência alterando a própria estrutura da sociedade e revelando a existência das entidades digitais ao mundo, Tron: Ares termina como um ponto de virada. O futuro da franquia promete explorar as consequências dessa nova realidade, onde o limite entre homem e programa finalmente desaparece.
Confira o FINAL EXPLICADO e a CENA PÓS-CRÉDITOS de Tron: Ares aqui.