Tremendão falou sobre sua volta aos sets depois de mais de 30 anos afastado
Erasmo Carlos é o entrevistado deste sábado, 2 de junho, de Simone Zuccoloto no “Cinejornal” do Canal Brasil. Depois de mais de 30 anos sem atuar, o cantor e compositor volta à telas de cinema no novo longa de Monique Gardenberg, Paraíso Perdido. No filme, ele vive José, um ex-professor de literatura que hoje é dono de uma boate brega. Na década de 60, José viu a mulher desaparecer, vítima da ditadura, e passou a se dedicar completamente aos filhos e a manter a família unida.
“Não sei como a Monique (Gardenberg, diretora) se lembrou de mim. Fiquei muito feliz de voltar a fazer cinema. Eu faço o José, patriarca de uma família nada convencional, que só quer ver todos felizes”, contou.
O último filme de Erasmo data de 1984, quando fez O Cavalinho Azul, adaptação para o cinema da peça de mesmo nome de Maria Clara Machado, dirigido por Eduardo Escorel. Antes, ele fez Os machões (1972), de Reginaldo Farias, que lhe rendeu o seu único prêmio que não é de música, o “Coruja de Ouro”. “Esse é o prêmio que eu mais gosto de toda a minha carreira. É um prêmio que nada tem a ver com o cantor Erasmo e sim com o ator! Era como se fosse o Oscar!”, contou.
O entrevistado fala também das participações como figurante nos anos 1960: “Eu e Roberto (Carlos) ficávamos esperando os chamados para as figurações. A gente aceitava de tudo. A gente queria aparecer de qualquer jeito”, lembra.
Por fim, Erasmo falou de Minha Fama de Mau, cinebiografia que conta sua história, dirigida por Lui Farias: “Não me meti em absolutamente nada. Mas ouvi dizer que o Chay Suede, o Gabriel Leone e a atriz que faz a Wanderléa (Malu Rodrigues), estão ótimos. Relaxei. Vou ver nos cinemas”. No filme, com estreia prevista pra novembro, Erasmo Carlos é interpretado por Chay Suede e Gabriel Leone vive Roberto Carlos.
Cinejornal
Sábado, dia 2 de junho, às 21h
Horários alternativos: Domingo, às 17h30 e sexta, às 12h30