Aos 23 anos, Douglas Trumbull foi o escolhido por Stanley Kubrick para trabalhar nos efeitos visuais de um tal de 2001: Uma Odisseia no Espaço. A partir daí, Trumbull se tornou uma lenda em Hollywood, contribuindo em filmes como Blade Runner: O Caçador de Androides, Contatos Imediatos do Terceiro Grau, Jornada nas Estrelas: O Filme e A Árvore da Vida. Diante do currículo, esse hoje senhor tem razão suficiente para ficar indignado por não ser chamado pela Warner para supervisionar uma restauração de 70 mm do longa de Kubrick. Algo que aconteceu em 2018 sob o comando de Christopher Nolan (Interestelar; Tenet).
Em entrevista recente ao IndieWire, Trumbull revela sua lamentação por não ter sido ele o escolhido do estúdio para esse trabalho:
“Fiquei meio pasmo pois tive um relacionamento íntimo com a Warner Bros. em 2001, porque estava desenvolvendo [um] documentário [sobre o filme] para eles. Na época, eu disse: ‘Eu sei onde está o negativo original de tudo. Eu sou um cara que estava no set, trabalhando com Kubrick, e adoraria contribuir com qualquer restauração que vocês queiram fazer.’ Em vez disso, eles chamaram Christopher Nolan e não me ligaram. Vai saber. É tudo corporativo. Tudo sobre dinheiro.”
Em 2018, a versão de 2001: Uma Odisseia no Espaço supervisionada de Christopher Nolan foi exibida no Festival de Cannes e depois seguiu para os cinemas nos Estados Unidos.