Longa foi gravado respeitando as restrições da COVID-19; Sabrina Greve estreia na direção com “O Porão da Rua do Grito”
Acaba de ser filmado o longa-metragem “O Porão da Rua do Grito”, da produtora Coração da Selva e dirigido por Sabrina Greve. É um dos primeiros a ser rodado dentro dos parâmetros do “novo normal” da pandemia da Covid-19. O filme de terror conta a história dos irmãos Jonas (Giovanni De Lorenzi) e Rebeca (Caroline Marques), após a tragédia que marcou a família e sua casa para sempre. Tudo ambientado num casarão histórico no bairro do Cambuci, em São Paulo.
Misturando horror psicológico e o subgênero de “casa mal-assombrada”, o filme se passa em duas épocas distintas, as décadas de 1980 e 1990. O imóvel foi totalmente reformado pela produção para ambientar a assustadora narrativa, que contará ainda com efeitos especiais e digitais de última geração.
Em meio à tensão normal de um set povoado por “fantasmas”, a equipe teve o desafio de aprender a trabalhar dentro dos novos parâmetros acordados entre sindicatos, entidades representantes do setor e a prefeitura de São Paulo. Nada de café compartilhado e aglomeração atrás dos monitores de TV. No lugar deles, máscaras, face shield e álcool gel. As gravação das cenas têm transmissão ao vivo para a casa dos profissionais que não estão no set mas precisam acompanhar o que está sendo filmado.
“Estávamos com tudo pronto para rodar em abril. Mas não desistimos e conseguimos seguir com o mesmo elenco e praticamente toda a equipe técnica”, conta Geórgia Costa Araújo, sócia da Coração da Selva. “São muitos os detalhes para garantir a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos, mas é também um aprendizado. Acho que algumas dessas práticas vieram para ficar. O mais importante é que tudo isso uniu muito o time e permitiu que todos focassem na história. O casarão é quase um personagem, como deve ser em um filme de casa mal-assombrada”, concluiu.