Mostra Cinemão realiza edição especial em Sepetiba

Mostra exibe curtas de forma gratuita em espaços populares da região

O projeto Cinemão leva nos próximos dias 16 e 17 de dezembro a Mostra Cinemão que exibirá curtas metragens, de forma gratuita, em Sepetiba. Durante um fim de semana os moradores vão poder assistir filmes premiados  de animação, documentário e ficção, que serão exibidos em praça pública num super telão inflável.  

Sobre o Cinemão

Cinemão é uma rede exibidora popular. É uma sala de cinema móvel. Trata-se de uma carro aparelhado para exibição de filmes equipado com projetor de alta performance, super telão inflável, sistema de som, cadeiras e pipoqueira. 

O projeto protagoniza o maior número de intervenções cinematográficas em espaços públicos no Rio de Janeiro. 

A partir de acordos com produtores e distribuidores nacionais, o Cinemão funciona como uma importante janela para democratização do cinema brasileiro. 

Com o intuito de difundir ainda mais as realizações propostas e atuar no processo de formação de plateias para o cinema nacional,  a exibição dos filmes é gratuita.

O Cinemão tem patrocínio da RioFilme e Secretaria Municipal de Cultura.

Programação:

Curadoria local Era do Rádio
 
Jornal Sepetiba em foco (Gustavo Malete)
 
Curadoria Cinemão
 
A piscina de Caíque  (Raphael Gustavo da Silva)

Sonhando em ter uma piscina, Caíque e seu amigo inseparável se divertem escorregando no chão molhado e ensaboado da área de serviço. Por causa do desperdício de água, Caíque acaba criando problemas com sua mãe.

Ilha das crianças  (Zeca Ferreira)

É dia de Cosme e Damião na Ilha de Paquetá.
 
Lá do Alto  (Luciano Vidigal)
Um menino sonhador tenta convencer seu pai a levá-lo ao alto de uma pedra, na favela do Vidigal. Ali, perto do céu, ele acredita que poderá se comunicar com a avó, de quem sente saudades.
 
Tempo de Criança  (Wagner Novaes)
Uma construção poeticamente dramática sobre o cotidiano de uma menina, que tem que ser grande quando a mãe não está em casa. 

Eu queria ser um monstro (Marão)

Cotidiano de uma criança com bronquite.

O Macaco e o Rabo (direção coletiva)

O macaco perde o rabo e parte em uma busca para recuperá-lo. A cada personagem em que ele encontra, sua situação se complica mais. Uma adaptação de um conto folclórico nordestino.

Picolé, Pintinho e Pipa  (Luciano Vidigal) 

O carro do troca-troca está passando em sua rua: garrafa velha, bacia velha, panela velha, garrafão de vinho, o moço troca por Picolé, Pintinho e Pipa.

Guida  (Rosana Urbes)

Uma reflexão lúdica e nostálgica sobre a vida na terceira idade em São Paulo, tendo a arte como agente transformador.

Menina Chuva  (Rosaria)

Bonecas vermelhas para as meninas vermelhas, bolas azuis para os meninos azuis.

O Quebra Cabeça de Tarik (Maria Leite)

O cientista Tarik está bem velho, mas nem cogita a possibilidade de morrer. Se partes do seu corpo já não resistem ao tempo, ele adapta máquinas que as substituam. Em seu laboratório subterrâneo, Tarik se prepara para receber a peça fundamental do seu grande projeto de vida.

Tênis da Hora   (Thomate)

Adaptação do conto ” A Chinela Turca ” de Machado de Assis.

O Robô e a Maçã (Fernando Nisio)

O conto em “stopmotion” sobre um robô que se apaixona por uma maçã

Silêncio  (Alberto Bellezia / Cid César Augusto)

Outro destaque da programacão é o filme “Silêncio”,  que aborda a vida de um personagem muito conhecido dos moradores de Sepetiba. Ele mora numa caverna há 27 anos na Praia do Perigoso, uma praia virgem na Zona Oeste do Rio.  Este filme é uma produção Cinemão e foi dirigida pelos realizadores do projeto, Cid César Augusto e Alberto Bellezia, que também disponibilizaram o filme pela internet.

O vazio do lado de fora (Eduardo BP)   

Eduardo BP  coordenou uma oficina de vídeo do projeto Cinemão,  que resultou num curta metragem feito por moradores da Reta João XXIII, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio.  O filme de conclusão de curso de Eduardo BP, na UFF, foi selecionado e participou do importante Festival de Cannes, este ano, na França.
SINOPSE
Após a demolição das casas e ruas, restaram os corpos ou a vida em pedaços. Ali, uma garota arrumou-se para uma festa, uma senhora rezou, uma filha dobrou camisas, um casal contou estrelas, um rapaz saltou de bicicleta, outro dançou com seu jabuti. Filme gravado na Vila Autódromo, comunidade que resistiu à devastação no Rio, em 2016. Em meio as casas demolidas da Vila Autódromo, local em Jacarepaguá ao lado do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, os corpos dos moradores da comunidade que resistiram ao despejo são as únicas coisas que mantém o espaço vivo. Vencedor em Cannes, 2017.
Serviço: Mostra Cinemão em Sepetiba
Dia 16/12, sábado, às 19h30
Praça do Conjunto Nova Sepetiba. Sepetiba.
Dia 17/12, domingo, às 19h30
Praça Oscar Rossin. Sepetiba.
Evento gratuito
Classificação: livre.