Festival Varilux de Cinema Francês | São Paulo terá sessões seguidas de debate com artistas

OITO REPRESENTANTES DA DELEGAÇÃO PARTICIPAM DE ENCONTROS COM O PÚBLICO NO DIA 6. ALGUMAS SESSÕES TÊM ENTRADA FRANCA

Os oito atores e diretores da delegação francesa que estará em São Paulo para o Festival Varilux de Cinema Francês, que acontece de 7 a 20 de junho, participam de debates com o público após  a sessão do filme no dia 6 nos cinemas Caixa Belas Artes, Espaço Itaú de Cinema Augusta e Cinearte Petrobrás. Algumas dessas sessões têm entrada franca com retiradas de senhas uma hora antes na bilheteria do cinema. Para as outras, o valor do ingresso é o cobrado em programação normal.

A DELEGAÇÃO

JÉRÉMIE RENIER – ATOR DE “O AMANTE DUPLO”

Jérémie Renier começa sua carreira de ator com 10 anos, sendo seu papel em A Promessa, dos irmãos Dardenne, em 1996, o filme que o torna conhecido. Em 1999, atua em Os Amantes Criminais, de François Ozon e, depois, estrela tanto grandes produções, como O Pacto dos Lobos (2001, quanto de filmes independentes como Violence des échanges en milieu tempéré (2002). Estoura, em 2004, no filme dos irmãos Dardenne, A Criança, que ganha a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Em 2008, Jérémie está em cartaz em três filmes dirigidos por grandes nomes do cinema, Horas de Verão, de Olivier Assayas, O Silêncio de Lorna, dos irmãos Dardenne e Culpado, de Laetitia Masson.

Em 2012, atua em dois longas-metragens muito diferentes: faz o papel de um assassino consumido pelo ciúme em Possessions, de Eric Guirado, papel pelo qual engorda 18 quilos!, e se transforma no cantor pop Claude François, no filme de Florent Emilio Siri, My Way – O Mito Além da Música.

Em 2013, filma com Jean-Baptiste Andréa o suspense La Confrérie des larmes. No ano seguinte, está em cartaz no filme Saint Laurent, no qual encarna o amante do costureiro, Pierre Bergé, papel pelo qual é indicado ao César de Melhor Ator Coadjuvante. Renier é visto, no mesmo ano, no drama Le Grand Homme na pele de um legionário esquentado que tem dificuldade em achar seu lugar na sociedade. Em 2017, filma novamente com Ozon, no papel principal de O Amante Duplo.

O AMANTE DUPLO

L´amant double

De François Ozon

Com Marine Vacth, Jérémie Renier, Jacqueline Bisset

2017 – Drama/Suspense – 1h47

Distribuição no Brasil: California Filmes

Sinopse: Chloé, uma jovem frágil, se apaixona por seu psicoterapeuta. Alguns meses depois, eles vão morar juntos, mas ela descobre que seu amante lhe escondeu um outro lado de sua identidade.

FINNEGAN OLDFIELD – ATOR DE “MARVIN”

Em 2003, aos 12 anos, Finnegan Oldfield dá seus primeiros passos na tela, no filme para televisão L’Île Atlantique de Gérard Mordillat. Alguns anos depois, consegue dois papéis pequenos no cinema, em Entre os Muros da Prisão de 2008 e Ninguém Além de Você de 2011. É nesse mesmo ano que sua carreira deslancha, quando lhe é oferecido o papel de um adolescente rebelde que se vê envolvido numa sombria história de pedofilia no suspense Mineurs 27.

A partir daí, as propostas se multiplicam com papéis coadjuvantes em filmes tão diversos quanto A Marcha, Week-ends, Geronimo ou ainda Nem o Céu nem a Terra de 2014. O ano 2015 sinaliza uma grande virada em sua carreira com o original Os Cowboys, na qual sua incrível atuação faz com que ele seja indicado ao César de Melhor Ator Revelação 2016.

Após esse sucesso, Finnegan privilegia papéis dramáticos e faz escolhas ousadas. Ele atua, então, diante da câmera de Eva Husson, Bang Gang, de Bertrand Bonello (Nocturama), de Katell Quillévéré (Coração e Alma) e de Stéphane Brizé (A Vida de Uma Mulher). Em 2017, após ter feito parte da distribuição de Promessa ao amanhecer, de Eric Barbier (apresentado no Festival Varilux 2018), ele tem o papel-título de Marvin ou la Belle Education, inspirado no livro autobiográfico En finir avec Eddy Bellegueule, de Edouard Louis. O papel de Marvin rende-lhe sua segunda indicação ao César de Melhor Ator Revelação.

MARVIN

Marvin/ La belle éducation

De Anne Fontaine

Com Finnegan Oldfield, Grégory Gadebois, Vincent Macaigne

2017 – Comédia dramática – 1h53

Distribuição no Brasil: Mares Filmes

Sinopse: Marvin Bijou está em fuga: Primeiro de seu vilarejo em Vosges, depois, da família, da tirania do pai, da renúncia da mãe e, por último, da intolerância, rejeição, humilhações as quais era exposto por tudo que faziam dele um rapaz “diferente”. Fora de lá, ele descobre o teatro e aliados que, finalmente, vão permitir que sua história seja contada por ele mesmo.

NABIL AYOUCH – DIRETOR DE “PRIMAVERA EM CASABLANCA”

Após ter feito três curtas-metragens muito premiados em diversos festivais internacionais, Nabil Ayouch dirige, em 1997, seu primeiro longa-metragem, Mektoub, que faz um enorme sucesso no Marrocos e será o primeiro filme a representar o país na Academia do Oscar.
Dirige seu segundo filme, As Ruas de Casablanca, em 2000. Uma história comovente de crianças sem-teto exposta à violência das ruas. Com esse novo longa-metragem, Ayouch representa, mais uma vez, o Marrocos no Oscar. Após esses sucessos, segue com Une minute de soleil en moins, em 2003.

O cineasta retorna, quatro anos depois, ao cinema com o filme, Tudo que Lola Quiser, no qual acompanha a trajetória de uma dançarina oriental. Depois, faz um documentário – My Land, que dá voz aos exilados palestinos, expulsos de seus próprios vilarejos quando da criação do Estado de Israel, em 1948.

Nabil Ayouch é novamente embaixador do Marrocos no Oscar com Os Cavalos de Deus, em 2012, que mostra o tema da radicalização religiosa de um jovem marroquino e seu impacto sobre a família. Depois, Nabil dirige seu sétimo longa-metragem, Muito Amadas, sobre as prostitutas de Marrakesh. Apesar de um reconhecimento internacional, participando, inclusive, de uma seleção para o Festival de Cannes na Quinzena dos Realizadores, infelizmente o filme é censurado no Marrocos.

Seu último filme, Razzia, tem como set sua cidade natal, Casablanca, na qual se debatem quatro personagens com destino cruzados que tentam existir no seio de uma sociedade que os sufoca, revelando um panorama complexo da realidade marroquina.

MARYAM TOUZANI – ATRIZ E ROTEIRISTA DE “PRIMAVERA EM CASABLANCA”

Nascida em 1980 em Tanger (Marrocos), Maryam Touzani é roteirista, cineasta e atriz. Assinou e dirigiu dois curtas-metragens, Quand ils dorment (2012) e Aya wal bahr/Aya va à la plage (2015) e escreveu em parceria o roteiro do filme dirigido por Nabil Ayouch, Razzia, no qual interpreta uma das protagonistas.

PRIMAVERA EM CASABLANCA

Razzia

De Nabil Ayouch

Com Maryam Touzani, Arieh Worthalter, Abdelilah Rachid

2018 – Drama – 1h59

Distribuição no Brasil: California Filmes

Sinopse: Em Casablanca, entre o passado e o presente, cinco destinos estão inconscientemente interligados. Diferentes rostos, diferentes trajetórias, diferentes lutas, mas a mesma busca pela liberdade. E o som de uma revolta que cresce.

FABIEN GORGEART – DIRETOR DE “O PODER DE DIANE”

Fabien Gorgeart é roteirista e diretor dos curtas-metragens, Un homme à la mer (2009), Le sens de l´orientation (2012) e Le diable est dans les détails (2016). Diane a les épaules é seu primeiro longa-metragem e aborda com humor e originalidade o assunto da barriga de aluguel.

O PODER DE DIANE 

Diane a les épaules

De Fabien Gorgeart

Com Clotilde Hesme, Fabrizio Rongione, Thomas Suire

2017 – Comédia – 1h27

Distribuição no Brasil: Bonfilm

Sinopse: Sem hesitação, Diane aceitou carregar o filho de Thomas e Jacques, seus melhores amigos. É nessas circunstâncias, não muito ideais, que ela se apaixona por Fabrizio.

JÉRÉMIE RENIER – DIRETOR DE “CARNIVORAS”

Jérémie Renier começa sua carreira de ator com 10 anos, sendo seu papel em A Promessa, dos irmãos Dardenne, em 1996, o filme que o torna conhecido. Em 1999, atua em Os Amantes Criminais, de François Ozon e, depois, estrela tanto grandes produções, como O Pacto dos Lobos (2001, quanto de filmes independentes como Violence des échanges en milieu tempéré (2002). Estoura, em 2004, no filme dos irmãos Dardenne, A Criança, que ganha a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Em 2008, Jérémie está em cartaz em três filmes dirigidos por grandes nomes do cinema, Horas de Verão, de Olivier Assayas, O Silêncio de Lorna, dos irmãos Dardenne e Culpado, de Laetitia Masson.

Em 2012, atua em dois longas-metragens muito diferentes: faz o papel de um assassino consumido pelo ciúme em Possessions, de Eric Guirado, papel pelo qual engorda 18 quilos!, e se transforma no cantor pop Claude François, no filme de Florent Emilio Siri, My Way – O Mito Além da Música.

Em 2013, filma com Jean-Baptiste Andréa o suspense La Confrérie des larmes. No ano seguinte, está em cartaz no filme Saint Laurent, no qual encarna o amante do costureiro, Pierre Bergé, papel pelo qual é indicado ao César de Melhor Ator Coadjuvante. Renier é visto, no mesmo ano, no drama Le Grand Homme na pele de um legionário esquentado que tem dificuldade em achar seu lugar na sociedade. Em 2017, filma novamente com Ozon, no papel principal de O Amante Duplo.

YANNICK RENIER – DIRETOR DE “CARNÍVORAS”

Yannick Renier é formado em teatro e passa a ser conhecido pelo público belga em 2006, graças a sua participação na série para televisão Septième ciel. Os cinéfilos o notam em Nue Propriété, de Joachim Lafosse, um filme intenso, a portas fechadas apresentado na Mostra de Veneza. Visto em filmes de Christophe Honoré e Laetitia Masson, Yannick Rénier encarna o companheiro de Laetitia Casta em Nascidos em 68, de Ducastel e Martineau. Em 2009, faz um papel pequeno interpretando o namorado do filho da família em Une petite zone de turbulences, e se vê no meio de um road-movie iniciático em Plein sud, de Sébastien Lifshitz. É visto novamente, em 2017, no muito aplaudido Patients, dirigido pelo slammer Grand Corps Malade.

ZITA HANROT – ATRIZ DE “CARNIVORAS”

Nascida em 1990, de mãe jamaicana e pai originário de Reims, Zita Hanrot entra para a escola Delphine Eliet e depois para o Conservatório de arte dramática, onde se diploma em 2014. Paralelamente à sua formação, consegue três pequenos papéis em Radiostars (2012), Uma Nova Amiga (2014) e Eden (2014).

Em 2015, sua carreira ganha projeção quando é escolhida para encarnar uma das duas protagonistas do drama Fatima, de Philippe Faucon, que recebe o César de Melhor filme em 2016. Na ocasião, Zita ganha o César de Melhor Atriz Revelação.

A atriz continua sua carreira atuando em, De sas en sas, de Rachida Brakni, seguido do suspense K.O. de Fabrice Gobert. Em 2018, Zita Hanrot interpreta uma das duas protagonistas viciadas de La fête est finie, de Marie Garel-Weiss. Depois é a vez da personagem Sam, num duo formidável com Leïla Bekhti no suspense Carnívoras.

CARNÍVORAS

Carnivores

De Jérémie Renier,Yannick Renier

Com Leila Bekhti, Zita Hanrot,Hiam Abbas

2018 – Comédia dramática – 1h38

Distribuição no Brasil: Bonfilm

Sinopse: Mona sempre sonhou em ser atriz. Ao sair do Conservatório, ambiciona um futuro brilhante pela frente, mas é Sam, sua irmã mais nova, que logo se torna uma atriz famosa. Sem recursos, Mona é obrigada a morar com Sam, que, fragilizada por uma filmagem difícil, propõe que Mona se torne sua assistente. Aos poucos, Sam vai negligenciando seus papéis de atriz, de esposa e de mãe e acaba se perdendo. Mona acredita que deve se apossar dos papéis que Sam abandona.

SERVIÇO: quarta, dia 6 de junho

Caixa Belas Artes

14h -O Amante Duplo – Sessão com debate com o ator Jérémie Renier – Sessão gratuita

16h25m – Carnívoras – Sessão com debate com os diretores Jérémie Renier eYannick Renier e a atriz Zita Hanrot Sessão gratuita

18h5m – Marvin – Sessão com apresentação do ator Finnegan Oldfield

Espaço Itaú de Cinema Augusta

14h- Marvin – Sessão com debate com ator Finnegan Oldfield – Sessão gratuita

16h35m – O Poder de Diane – Sessão com debate o diretor Fabien Gorgeart – Sessão gratuita

18h40m – Primavera em Casablanca – Sessão com apresentação do diretor Nabil Ayouch e a atriz Maryam Touzani

Cinearte Petrobras

14h15m – Primavera em Casablanca – Sessão com debate com o diretor Nabil Ayouch e a atriz Maryam Touzani – Sessão gratuita

17h – O Amante Duplo – Sessão com debate com o ator Jérémie Renier – Sessão gratuita

19h30m – Carnívoras – Sessão com apresentação dos diretores Jérémie Renier e Yannick Renier e a atriz Zita Hanrot

O FESTIVAL

De 7 a 20 de junho em 88 cidades brasileiras, apresentando 21 filmes, sendo 20 longas-metragens da nova safra da cinematografia francesa e um clássico: o famoso Z, de Costa-Gavras.  O festival contará com uma delegação de profissionais franceses reconhecidos nos ramos da produção, da distribuição e da TV e organizará pela primeira vez o Encontro Franco-Brasileiro de Cinema em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, discutindo temas como o da atualidade das coproduções franco-brasileiras, do financiamento, da regulamentação e dos mercados do cinema na Europa e no Brasil (distribuição, VOD, vendas internacionais, etc). As outras atividades paralelas contemplam debates com os integrantes da delegação, ações e sessões educativas, além do laboratório franco-brasileiro de roteiros sob a coordenação de François Sauvagnargues, especialista de ficção e diretor geral do FIPA (Festival Internacional de Programação Audiovisual).

Pioneira em festivais e sucesso na edição passada, o Varilux promove novamente uma Mostra de Realidade Virtual com curadoria do cineasta e especialista francês de VR Fouazi Louahem, que também ministrará uma  Masterclass de Realidade Virtual em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. Em parceria com a Unifrance Films, o Festival apresenta pela primeira vez uma seleção de curtas-metragens franceses, alguns premiados, demonstrando dessa forma a diversidade e a criatividade da narrativa audiovisual da França.

O evento, que conquistou o ranking de maior festival francês do mundo e levou 180 mil pessoas aos cinemas apontando um crescimento de 15% em relação ao ano anterior, segue em expansão. O diretor do festival, Christian Boudier, comemora: “A parceria com o SESC Nacional permite que o Varilux alcance um público que não costuma ter acesso à cinematografia francesa, reforçando nosso trabalho de democratização do Festival e formação de plateia no país”.

A produção é da Bonfilm, e o evento conta com patrocínio principal da Essilor/Varilux, Ministério da Cultura por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.

OS FILMES

O público terá a oportunidade de assistir aos mais novos trabalhos de cineastas, astros e estrelas consagrados e também de premiados jovens talentos que imprimem diversidade e originalidade ao cinema francês. Entre as produções, destacam-se três filmes da nova geração francesa de cineastas, designada várias vezes pela crítica de “nouvelle guarde”: “Custódia” (Jusqu’à la garde), de Xavier Legrand, que acompanha a disputa entre um casal pela guarda do filho. O longa foi vencedor do Prêmio de Melhor Direção e Melhor Primeiro Filme no Festival de Veneza. “A Excêntrica Família de Gaspard” (Gaspard va au mariage), de Antony Cordier, comédia melancólica sobre o adeus à infância, desejo e tempo. “O Poder de Diane” (Diane a les Épaules), de Fabien Gorgeart, em que uma mulher concorda em gerar o filho de um casal de amigos homossexuais, abordando com humor e ternura a temática dos novos modelos familiares.

Também obras de jovens cineastas, dois filmes de gênero pouco comum na França têm como cenário uma Paris pós-cataclismo. Ao mesmo tempo uma sátira social e um filme de zumbis, o longa de Dominique Rocher “A noite devorou o mundo” (La nuit a dévoré le monde) mostra a cidade invadida pelas criaturas, com um único ser humano tentando sobreviver. Na mesma veia, “O Último Suspiro” (Dans la brume), do quebequense Daniel Roby, mostra uma família tentando se salvar após uma contaminação química, com Romain Duris no papel principal.

Será apresentado o último filme de François Ozon: “O Amante Duplo” (L’amant double), um thriller exibido na seleção oficial do Festival de Cannes com a bela Marine Vacth em romance erótico com Jérémie Renier, que desempenha duplo papel na trama. O ator também estará no festival como diretor pois assina, ao lado do irmão Yannick Renier, a direção do suspense “Carnívoras” (Carnivores), sobre a relação conflituosa de duas irmãs atrizes.

 A cinebiografia “Gauguin – Viagem ao Taiti” (Gauguin – Voyage de Tahiti), de Edouard Deluc, traz Vincent Cassel no papel do artista em seu autoexílio no Taiti, onde encontra sua musa Tehura, tema de suas mais importantes pinturas, e local no qual enfrenta solidão, pobreza e doença. Já o drama LGBT “Marvin”, mais recente longa de Anne Fontaine, conta com a atuação de Finnegan Oldfield, um dos jovens atores atuais mais cotados na França. No longa-metragem, ele ainda contracena com a consagrada atriz Isabelle Huppert, que interpreta ela mesma.O histórico “Troca de Rainhas” (L’échange des Princesses), ambientado em 1721, conta a história da troca de princesas entre França e Espanha para manter a paz entre os dois reinos e traz no elenco os emblemáticos atores franceses Lambert Wilson e Olivier Gourmet.

Pierre Niney, reconhecido especialmente por sua interpretação em “Yves Saint-Laurent”, poderá ser visto atuando como filho de Charlotte Gainsbourg no filme “Promessa ao Amanhecer” (La Promesse de l’aube), adaptado do famoso romance do renomado escritor francês Romain Gary, que foi o único vencedor de dois Prêmios Goncourt.

Um dos mais populares atores franceses, o veterano Daniel Auteuil está no longa “Orgulho” (Le Brio), de Yvan Attal, como um explosivo professor que aceita preparar uma aluna da periferia para um concurso de oratória. A protagonista Camélia Jordana, atriz e cantora, chamada na França de “Nova Madonna”, foi premiada com o César 2018 de Melhor Atriz Revelação por esse papel. Outros dramas que também estão na programação deste ano focarão em questões humanas e sociais. É o caso de “Primavera em Casablanca” (Razzia), que trata de intolerância e aceitação das diferenças, assinado pelo marroquino Nabil Ayouch; de “A Aparição” (L’apparition), de Xavier Giannoli, que investiga a crença e a manipulação de informações ao redor de uma moça que alega ter visto uma aparição da Virgem Maria.

Não faltam ainda as comédias clássicas, dramáticas, românticas, todas com o inconfundível toque francês. Entre elas estão quatro longas-metragens. Ganhador de cinco prêmios Cesar, “Nos vemos no paraíso” (Au revoir là-haut) é uma adaptação do romance de Pierre Lemaître, que conta sobre a amizade entre dois sobreviventes de guerra, que montam um plano para desmascarar um tenente corrupto. Já em “50 são os novos 30” (Marie Francine), de Valérie Lemercier, a diretora também interpreta o papel protagonista de uma mulher que volta a morar com os pais aos 50 anos. “O retorno do herói” (Le retour du héros), de Laurent Tirard (“O pequeno Nicolau”), traz o premiado ator Jean Dujardin como um covarde e desleal capitão, que se transforma em um herói a partir de uma grande mentira inventada por sua cunhada. Por último, “De Carona Para o Amor” (Tout le monde debout), de Franck Dubosc, retrata a história de um galanteador mentiroso, que se passa por um deficiente para conquistar a amada.

A criançada também não fica de fora, já que vai ter a oportunidade de assistir “A raposa má” (Le grand méchant renard et autres contes), de Benjamin Renner e Patrick Imbert. Ganhador do César de Melhor Filme de Animação em 2018, o longa revela que o campo pode ser nada tranquilo com um coelho que pensa ser uma cegonha, um pato que deseja substituir o Papai Noel e uma raposa que acredita ser uma galinha.

O CLÁSSICO – “Z”, DE COSTA-GAVRAS

O clássico do Festival Varilux 2018 é um marco do cinema político mundial: “Z”, de Costa-Gavras. Completando 50 anos de sua filmagem, o filme-denúncia foi inspirado no assassinato do deputado pacifista grego Lambrakis, cuja investigação foi escandalosamente encoberta por uma rede de corrupção e ilegalidade. O roteiro, escrito por Costa-Gavras e Jorge Semprún, retrata o período de incubação do fascismo e das ditaduras militares e revela a fragilidade da democracia diante da mentira como método de governo e da passividade cômoda do povo. O filme, que tem início com uma advertência nos créditos: “qualquer semelhança com eventos e pessoas da vida real não é coincidência, é intencional” se mostra sempre relevante e atual.

 O DOCUMENTÁRIO – “A Busca do Chef Ducasse”

O documentário (gênero sempre presente no Festival) “A Busca do Chef Ducasse” (La quête d´Alain Ducasse), dirigido pelo renomado repórter e documentarista Gilles de Maistre, levará o público numa viagem fascinante nas grandes metrópoles do planeta – inclusive no Brasil – com o mais renomado chef de cozinha do mundo. Esse documentário será exibido também no âmbito das ações educativas, nas escolas e universidades dedicadas à gastronomia.

Copatrocínio

Air Francem Da Magrinha, Tereos

Apoio institucional

Embaixada da França, Aliança Francesa, Instituto Francês do Brasil

Apoio

BNP Paribas, Edenred, Ticket , ETC Filmes, Naval Groupm, Sofitel, Unifrance

Apoio de Midia

Adoro Cinema, Folha de SP, Ingresso.com, JC Decaux, Rádio MEC, TV Brasil, EBC, Telecine

Apoio Cultural

CCFB, CEEA, Cinemaison, Club Med, Digitevent, Marte, Cine Odeon Net Claro, SESC

Distribuicão

Bonfilm, California Filmes, Cineart, Mares Filmes, Pandora Filmes, Supo Mungam Films

Promoção

Canal Curta, Le Monde Diplomatique, Piaui, Revista Cult

Realização

Bonfilm, Ministério da Cultur

SERVIÇO

Festival Varilux de Cinema Francês 2018

Datas: 7 a 20 de junho em cinemas de 88 cidades brasileiras (63 com cinemas comerciais e 25 com 29 Unidades Culturais do SESC Nacional)

As exibições nas unidades do SESC Nacional acontecem entre junho e julho e são gratuitas

Nos cinemas, o preço dos ingressos são os mesmos praticados na programação normal