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Festival Assim Vivemos seleciona 38 filmes para sua nona edição

Trinta e oito produções entre curtas, médias e longas-metragens de 20 países foram selecionadas para integrar a programação da nona edição do “Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência“. Confirmado para os meses de outubro e de novembro, o festival ocupará as sedes do Centro Cultural Banco do Brasil nas seguintes datas:  São Paulo (2 a 14 de outubro), Rio de Janeiro (23 de outubro a 4 de novembro) e Brasília (12 a 24 de novembro). Além da exibição de filmes, serão promovidos quatro debates em cada cidade. Toda a programação tem entrada franca. A realização é do Centro Cultural do Banco do Brasil, patrocínio do Banco do Brasil e do Ministério da Cidadania, com produção da Cinema Falado Produções.
O “Assim Vivemos” recebeu 1064 inscrições de diversos lugares. Essa edição contará com obras da Alemanha, Bélgica, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Brasil, Canadá, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Índia, Irã, Israel, Itália, Nigéria, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido, Rússia e Suécia. Os países com maior número de produções – cinco cada – são Brasil, Itália e Nova Zelândia. Estados Unidos e Reino Unido serão representados com três filmes cada e, da Índia e da Rússia virão dois. Os outros participam com uma obra cada entre os curtas, médias e longas-metragens. Os temas são variados – amor, esporte, arte, entre outros – reunindo histórias e experiências de e sobre a pessoa com deficiência.
– Estamos muito felizes ao anunciar mais uma edição do festival. Selecionamos filmes que formam um painel rico e plural das questões mais atuais das pessoas com deficiência em diferentes culturas. As produções refletem uma nova condição das pessoas com deficiência, que hoje recebem mais atenção da mídia e da sociedade. Mesmo nos filmes vindos de países com estrutura social mais precária, podemos notar que as pessoas com deficiência estão conquistando mais visibilidade e mostrando que batalhar pela inclusão é fundamental para a garantia da cidadania no mundo todo – comenta Lara Pozzobon, uma das curadoras do festival.
O “Assim Vivemos” é o primeiro festival de cinema no Brasil a oferecer acessibilidade para pessoas com deficiência visual (audiodescrição em todas as sessões e catálogos em Braille) e para pessoas com deficiência auditiva (legendas inclusivas nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates). As sedes dos CCBBs são acessíveis para pessoas cadeirantes ou com mobilidade reduzida.
Serão oferecidos cinco prêmios do júri e um do público, destinado ao filme escolhido nas três cidades. Os membros do júri são pessoas com deficiência, artistas e profissionais ligados ao tema e, em cada edição, o júri cria novas categorias de prêmios, a fim de destacar as qualidades específicas dos filmes premiados. O troféu foi criado pela artista cega Virginia Vendramini. A direção geral do “Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência” é de Graciela Pozzobon.
OS FILMES PARTICIPANTES
(Com exceção do curta-metragem O Retorno de Sooi Dingemans [14 anos], todos os filmes têm classificação livre)
Menina de areia – Sandgirl (Alemanha, 2017, 1h 24min) Dir. Mark Michel. LIVRE
Uma jovem escritora que não anda nem fala nos convida a conhecer seu universo único. Um ensaio documental sobre liberdade e percepção.
Além do Espectro: Um ano de uma família confrontando o autismo – Beyond the Spectrum: A Family’s Year Confronting Autism (Canadá, 2016, 1h 26min.) Dir. Steven Suderman. LIVRE
Quando o filho de dois anos, Oskar, é diagnosticado com autismo, essa atarefada família de sete pessoas decide parar tudo por um ano para se concentrar nas terapias do menino. Enquanto se esforçam para se conectar com ele, confrontam-se com uma questão crítica: aceitar Oskar significa aceitar seu autismo?
Casa da Liberdade – House of Freedom (Rússia, 2019, 1h 21min.) Dir. Maxim Yakubson. LIVRE
Dina Loskutova é uma pessoa com deficiência severa. Ela se muda do hospital psiquiátrico onde morava para uma residência coletiva em uma pequena cidade de Razdolie, onde pode viver com outras pessoas com deficiência. O filme nos fala sobre sua vida e sobre os prazeres e dificuldades dos primeiros anos de vida autônoma.
A Jornada – The Journey (Suíça, 2018, 1h 25min.) Dir. Fanny Bräuning. LIVRE
Um homem e uma mulher viajam pelo mundo em um motor home: Niggi, um fotógrafo apaixonado, e Annette, o amor da sua vida, que ficou paralisada do pescoço para baixo há 20 anos. Com coragem, sabedoria e charme, eles arrancam da vida aquilo que ainda faz valer a pena viver. Mas o que acontece ao amor quando as circunstâncias da vida mudam tão drasticamente? Cheia de curiosidade e encantamento, a documentarista (e filha do casal) Fanny Bräuning vai em busca de respostas.
Voy – Voy (Rússia, 2019, 1h 20min.) Dir. Maxim Arbugaev. LIVRE
O filme conta a história da Equipe Paraolímpica Russa de Futebol para Cegos (Futebol de 5) e seu primeiro treinador, Nicolay Beregovoy. Enquanto eles se preparam para o evento mais importante de suas vidas – o Campeonato Europeu –, enfrentam desafios complicados que colocam seu sonho em risco. (Aqueles que lembram da terceira edição do Festival Assim Vivemos, em 2007, lembrarão do jovem Sergey, retratado no filme Ver e Crer.)
Meu nome é Daniel – My name is Daniel (Brasil, 2018, 1h 23min.) Dir. Daniel Gonçalves. LIVRE
Daniel Gonçalves nasceu com uma deficiência que nenhum médico conseguiu diagnosticar. Neste documentário pessoal, o jovem cineasta narra a trajetória da sua vida para tentar entender sua condição. Por meio de imagens de arquivo da família e imagens gravadas recentemente, acompanhamos sua história e suas reflexões.
Celeste – Celeste (Nova Zelândia, 2016, 6 min.) Dir. Viv Kernick & Kirsty Griffin. LIVRE
A sociável, divertida e teatral Celeste passa seus dias rodeada por amigos e colegas de apartamento. Quando precisa ficar sozinha, ela se diverte assistindo suas séries favoritas em seu belo quarto. Às vezes, o limite entre a realidade e a fantasia se torna impreciso.
Moyzee (Moyzee) – (Nova Zelândia, 2016, 6 min.) Dir. Viv Kernick & Kirsty Griffin. LIVRE
Moyzee é cantor e compositor. Ele usa suas músicas como uma plataforma para ser ouvido. Suas músicas giram em torno do amor – e especialmente o amor por sua namorada Celeste. Como musa de Moyzee, Celeste forneceu a inspiração para uma série de canções de amor, incluindo sua última música – Mermaid.
Vidas Inteligentes – Intelligent Lives (USA, 2018, 1h 12min.) Dir. Dan Habib. LIVRE
Três jovens com deficiência intelectual pioneiros – Micah, Naieer e Naomie – desafiam as percepções de inteligência quando vão do ensino médio para o ensino superior e para o mercado de trabalho. O ator premiado com um Oscar Chris Cooper narra o documentário, contextualiza as vidas desses personagens e compartilha sua perspectiva pessoal, revelando o sórdido histórico dos testes de inteligência nos EUA.
Diálogo entre Richard Hunt e Sonia Boue – Richard Hunt e Sonia Boue in Conversation (Reino Unido, 2018, 5 min.) Dir. Richard Hunt. LIVRE
Richard Hunt é um artista com síndrome de Down. Depois de ganhar o prestigioso prêmio britânico Shape Open para artistas com deficiência, Richard decide expandir sua técnica para incluir escultura e superfícies com textura, dando prosseguimento à sua bem sucedida colaboração com a artista autista Sonia Boué.
O Retorno de Sooi Dingemans – The Return of Sooi Dingemans (Bélgica, 2018, 21 min.) Dir. Marc Bryssinck. 14 ANOS
O retrato de Sooi, um homem com síndrome de Down se mescla com uma recriação de cenas da Odisseia, de Homero. No curta-metragem, há identidades trocadas, disfarces, desorientação. Sooi é retratado como alguém que está nos primeiros estágios da demência. Ele esquece as coisas, vagueia pela casa dos idosos, comete erros de identidade e fica enredado em delírios.
Rei Shimon – King Shimon (Israel, 2018, 59 min.) Dir. Ariel Mayrose. LIVRE
“Rei Shimon”, um jovem com síndrome de Down que vive na periferia de Israel e que tem grande conhecimento sobre a música Mizrahi (um estilo musical específico dos judeus de ascendência oriental). Shimon quer ser um DJ. Ele tem a oportunidade de realizar este sonho quando é aceito em uma escola de radialismo. O filme segue a batalha pessoal e social de Shimon na sua tentativa de comandar um programa na radio da escola.
Jonathan – Jonathan (Nova Zelândia, 2016, 6 min.) Dir. Kirsty Griffin & Viv Kernick. LIVRE
Orgulhoso das suas medalhas, Jonathan, campeão de marcha atlética, prepara-se para os jogos de verão da Special Olympics. Devido à baixa visão, sua maior dificuldade é não sair da sua raia, evitando a desclassificação.
No Mundo – Into the World (Eslováquia, 2017, 20 min.) Dir. Alzbeta Hrusovska. LIVRE
Esse documentário segue Majko e Gabika, que estão participando do projeto “Autistas Trabalhando”. Embora conseguir um emprego não seja fácil para ninguém, Majko e Gabika seguem lutando contra as vicissitudes do destino. No seu caso, o autismo se torna uma ferramenta de trabalho.
Peixes de Água Doce (em Água Salgada) – Freshwater Fish (in Salt Water) (Espanha, 2018, 56 min.) Dir. Marc Serena & Biel Mauri. LIVRE
O autismo nos desperta muitas questões que a ciência não é capaz de responder. Nesse documentário, nós vamos conhecer as histórias de Mariona (23 anos) e Marc (10 anos) bem como vamos ouvir os maiores especialistas da Espanha. O objetivo é apresentar um retrato atualizado das pessoas com autismo e sua diversidade em função do espectro e da idade.
A Ponte entre Nós – The Bridge Between Us (Reino Unido, 2018, 11 min.) Dir. Ray Jacobs & Jonathan Tritton. LIVRE
Pessoas com e sem deficiência da incrível companhia de dança Contact Dance Company falam sobre sua interação e a mágica que acontece quando dançam juntas.
Quem é o Último? – Who is the Last One? (Bielorrússia, 2018, 60 min.) Dir. Siarhei Isakov. LIVRE
O filme retrata um projeto teatral no qual crianças com e sem autismo atuam juntas no palco, mostrando como os professores trabalham e como conseguem unir crianças com diferentes necessidades emocionais, físicas e mentais. No filme, conhecemos quatro personagens, Kostya, Misha, Vlada e Maxim. Na tela, vemos crianças estudando e ensaiando com dedicação no teatro.
Mona – Mona (Brasil, 2018, 6 min.) Dir. Lucca Messer. LIVRE
Em 2017, Mona se torna a primeira mulher negra cadeirante a se apresentar no Teatro Municipal de São Paulo, Brasil. Quebrando barreiras no mundo da dança, Mona também representa a superação de preconceitos cotidianos contra pessoas negras na maior cidade da América do Sul. Como bailarina e atriz, ela é hoje um símbolo nacional de resistência.
Jessica – Jessica (Nova Zelândia, 2016, 6 min.) Dir. Kirsty Griffin, Viv Kernick. LIVRE
Com inclinação pela moda, Jessica tem a ideia de criar um figurino com caixas do cereal que ela gosta. Ela dá um importante passo ao entrar em um concurso mostrando sua criação como modelo no desfile.
Dra. Manavi – Azar (Irã, 2019, 9 min.) Dir. Diba Ehteshami. LIVRE
O curta documentário acompanha um dia na atarefada e surpreendente vida da médica Azar Manavi, que tem deficiência física.
Seguindo em Frente – Walk on (USA, 2018, 10 min.) Dir. Ethan Downing and Vincent DeLuca. LIVRE
Quando Kendra nasceu com deficiência física severa, nenhum dos médicos do hospital tinha experiência com artrogripose. Eles deram certeza de que Kendra não andaria; isso se sobrevivesse. A mãe de Kendra criou um plano próprio de terapias incorporando todas as inovações em fisioterapia. Ninguém esperava que a menina teria tantas conquistas em tão pouco tempo, nem poderia imaginar que os cavalos teriam um papel tão importante no processo.
Pagar 4 nunca mais – To Buy 4 Nevermore (Brasil, 2018, 15 min.) Dir. Leide Jacob. LIVRE
Documentário sobre a discriminação sofrida pela poeta Leide Moreira, quando foi obrigada a pagar quatro ingressos por ir a shows musicais em uma maca.
A Cabeça e a Mão – The Head and The Hand (Portugal, 2018, 24 min.) Dir. Marc Serpa Francoeur. LIVRE
O documentário mostra o relacionamento único entre Orandina e Angelina, que cresceram juntas em um orfanato de meninas pobres na remota ilha portuguesa de São Miguel. As duas mulheres viveram sozinhas por décadas, enquanto Orandina lentamente perdia os movimentos dos membros por uma condição neurológica degenerativa, e Angelina, que tem deficiência intelectual, tornou-se sua cuidadora. O filme apresenta uma rica reflexão sobre deficiência, independência e amizade.
Simon – Simon (Nova Zelândia, 2016, 6 min.) Dir. Kirsty Griffin and Viv Kernick. LIVRE
Simon passa seus dias trabalhando em uma fazenda e não recusa um pouco de trabalho pesado. Tendo uma comunicação não-verbal, Simon adora passar seu tempo livre com amigos, bebendo cerveja no clube dos Trabalhadores depois de um longo dia de trabalho. Sua mão foi inicialmente informada que a deficiência do filho era tão severa que ele talvez nunca se movesse por conta própria. Porém, Simon é um participante ativo da comunidade.
Victor – Victor (Nigeria, 2016, 15 min.) Dir. Chibuzo Mobis. LIVRE
Victor encontra seu caminho depois de perder uma perna em um sério acidente de carro.
Zulu Rema aprendeu a voar – Zulu Rema has learned to fly (Itália, 2019, 15 min). Dir. Gaia Vianello. LIVRE
O filme conta a história de Emmer – AKA B-boy Zulu Rema – um adolescente da Tunísia, que teve as duas pernas amputadas quando criança, e da sua paixão pela arte e pela dança, que permitiu a ele tornar-se campeão tunisiano de break dance um exemplo para os jovens de todo o mundo.
O Homem das Árvores – The Man of the Trees (Itália, 2018, 19 min.) Dir. Andrea Trivero. LIVRE
Daniel Balima é um horticultor de Tenkodogo, uma pequena cidade de Burkina Faso, na África Subsaariana, onde mora com sua grande família e trabalha desde que nasceu, há 67 anos. Daniel teve pólio na infância e, embora cresça sem poder usar as pernas, consegue acompanhar seu pai no viveiro de plantas da família, caminhando com suas mãos. Em mais de cinquenta anos de atividade, ele deu vida a mais de um milhão de árvores em seu país – e pretende plantar mais um milhão.
Sonhos Vivos – Living Dreams (India, 2019, 30 min.) Dir. Ritwik Baiju Chandran. LIVRE
Jeevan, engenheiro de software de profissão, sofre de Osteogênese Imperfeita. O documentário narra a vida de Jeevan, que reside em Bengaluru, na Índia, e sua história de vida narrada por ele mesmo e por seus pais. O filme retrata uma família que lutou contra todas as dificuldades para criar um filho com essa condição para ser uma pessoa jovial e forte.
Charles Curtis Blackwell – Charles Curtis Blackwell (USA, 2017, 10 min.) Dir. Jeff M. Giordano. LIVRE
Um retrato do poeta/artista afro-americano da região de São Francisco Charles Curtis Blackwell.
Lágrimas Vermelhas – Red Tears (India, 2019, 20 min). Dir. Tharindu Ramanayaka. LIVRE
Subhash Dey é o único diretor-ator de teatro cego na Índia que também é cofundador do grupo Anyadesh Theatre, o único grupo de teatro na Índia para pessoas com deficiência visual. Ele não é apenas ator, mas também diretor, cantor e estudioso. Neste filme, através de sua narração e histórias de sua vida, vemos como ele usa o teatro para superar os contratempos de sua deficiência e conhecer sua visão, filosofia e processo.
Folclore para Todos – Dreaming Folk (Itália, 2018, 20 min.) Dir. Alessandro Stevanon. LIVRE
Com o tempo, Luca parou de se definir através de suas falhas e começou a se identificar com seu talento: foi assim que ele aprendeu a administrar sua deficiência; e assim realiza seu sonho de música e dança, de roupas populares, de canções de sua terra: seu sonho de criança. Luca libertou-se dos preconceitos e transformou seus limites em fronteiras a serem cruzadas.
Fecha os Olhos e Voa – Close Your Eyes and Fly (Itália, 2019, 39 min.) Dir. Julia Pietrangeli. LIVRE
“Todo mundo sabia que era impossível”. O que? Que pessoas cegas poderiam pilotar aviões. Sabrina, cega de nascença, com muita perseverança aprendeu a pilotar. Ela nos leva para a França, onde participa de um workshop organizado pela Les Mirauds Volants, a Associação Europeia de pilotos com deficiência visual. Esta história vai além de superação da deficiência, é sobre a força daqueles que vivem de acordo com seus próprios sonhos: nas nuvens não existem barreiras.
WCMX-Faca na Cadeira – WCMX-Brazilian Team (Brasil, 2019, 10 min.) Dir. Loopcius. LIVRE
O curta-metragem aborda o esporte adaptado para cadeira de rodas WCMX. Através dos olhos de três usuários de cadeira de rodas que fazem parte do Instituto Faca na Cadeira, o filme mostra como o esporte contribui positivamente para a vida de seus integrantes. Dentro e fora do Instituto, descreve os obstáculos diários a serem superados na vida sobre rodas.
Posso – I can (Brasil, 2019, 59 min.) Dir. Adama Ouedraogo. LIVRE
Um homem surdo prova no dia a dia que é possível fazer tudo o que ele sonhou. O filme retrata a história de Waldenildo Alves, que, enfrentando adversidades, diz, entusiasmado: eu posso!
Uma Abordagem Diferente – Laid-Back Approach (Itália, 2018, 15 min.) Dir. Gino Ceriachi. LIVRE
Nicole é uma menina “portadora do gene da empatia”, cujo principal meio de comunicação é através do olhar. O filme retrata um caso de educação verdadeiramente inclusiva. Crianças com e sem deficiência trabalham continuamente lado a lado com seus colegas e professores, sem deixar espaço para aulas individuais. As crianças e o professor aprendem a se comunicar através da linguagem alternativa e aumentativa personalizada para a deficiência específica de Nicole.
Festa das Diferenças – A Blind Bit of Difference and Tasting Color (Reino Unido, 2019, 17 min.) Dir. Kate Dangerfield e Amy Neilson Smith. LIVRE
Os magos da metáfora fazem o espetáculo Palavra Falada & Poesia Sonora com um animado elenco de pessoas com deficiência.
Parceiro – Buddy (Noruega, 2018, 19 min.) Dir. Espen Bye. LIVRE
Øyvind e Espen são amigos que viviam juntos nos tempos de escola. Um dia, Øyvind sofreu um derrame cerebral, o que atrapalhou sua vida. Seus amigos mais próximos, aos poucos, foram desaparecendo. Os anos foram passando e Øyvind foi ficando cada vez mais solitário. Cinco anos depois, Espen reaparece e tira Øyvind de casa. Durante essa jornada, testemunharemos como dois amigos se reencontram apesar das circunstâncias.
Ver a Verdade nos Olhos – To Watch the Truth in the Eyes (Bósnia e Herzegovina, 2018, 30 min.) Dir. Vesna Marich. LIVRE
As famílias Hajrich e Sunjich vivem situações bem diferentes. A família Sunjich tem recursos para proporcionar uma vida plena para sua filha Edna, que é uma adolescente feliz e realizada. Já os Hajrich estão às voltas com a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência no prédio onde moram, o que transforma até o direito de ir e vir da sua filha Senka em uma luta diária.

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