CANAL BRASIL EXIBE O INÉDITO E EXCLUSIVO “DANADO DE BOM”, SOBRE O COMPOSITOR PERNAMBUCANO JOÃO SILVA, NESTA SEGUNDA, DIA 6, ÀS 22H
É TUDO VERDADE: “DANADO DE BOM” (2017) (75’)
Apresentação: Amir Labaki
Horário: Segunda, dia 06, às 22h
Inédito e exclusivo
Classificação: Livre
Sinopse: João Silva é um herói desconhecido da música brasileira. O pernambucano de Arcoverde compôs mais de três mil canções, interpretadas por grandes ícones do forró como Luiz Gonzaga, Elba Ramalho e Dominguinhos, entre tantos outros, mas nunca obteve o reconhecimento merecido por tão profícua e exitosa carreira. Para corrigir essa injustiça histórica, a diretora Deby Brennand viajou ao sertão nordestino para assinar seu primeiro longa-metragem documental e narrar um pedaço da trajetória desse ícone inexplorado do cancioneiro nacional. Trazendo entrevistas com o próprio protagonista e apresentações de Gilberto Gil, Lenine e Zeca Baleiro, a produção foi laureada com os Calungas de melhor filme, fotografia, montagem e edição de som no Cine PE em 2016.
O documentário acompanha a viagem de volta de João de Recife, onde morou até sua morte, em 2013, a Arcoverde, no agreste pernambucano – o protagonista não chegou a ver qualquer cena do filme, que lhe seria apresentado apenas quando estivesse pronto. Pela paisagem de aridez e poeira do sertão, o compositor vaga narrando casos curiosos de sua trajetória e revela as inspirações para suas peças. Andarilho pelo interior do estado, o menino não deixou as amarras do analfabetismo restringirem sua criatividade, e escreveu versos de canções conhecidas como Danado de Bom – escolhida para batizar o filme – Pagode Russo, A Mulher do Sanfoneiro, Nem Se Despediu de Mim e Não Morrer de Tristeza. Seus xotes, baiões e forrós foram eternizados nas vozes de Luiz Gonzaga, Zeca Baleiro, Gilberto Gil, Lenine, Pedro Luis e Elba Ramalho, entre tantos outros.
Imagens de arquivo são mescladas a bate-papos realizados especialmente com o compositor para a película. As cenas resgatadas do passado demonstram a grandiosidade de João Silva para o universo do forró. Dominguinhos presta sua reverência à obra do autor em diversas entrevistas e Elba Ramalho comenta o DNA do compositor ao escrever suas letras. Sempre bem-humorado, ele lembra momentos inspiradores de seu trabalho, a parceria com tantos artistas e as jocosas rixas entre sambistas e forrozeiros. Zé Dantas, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga eram considerados, pelo próprio Rei do Baião, com os três mosqueteiros do forró.