O compositor, cantor, comediante e ator brasileiro João Rubinato, mais conhecido como Adoniran Barbosa, será homenageado pelo Canal Brasil na próxima quarta-feira, dia 23 de novembro, data que marca o centenário de sua morte. Será exibida uma dobradinha de filmes dirigidos por Pedro Serrano, a partir das 18h, com o documentário Adoniran – Meu nome é João Rubinato, seguido de Dá Licença de Contar, às 19h35.
Em Adoniran – Meu nome é João Rubinato, o artista e sua obra são revisitados através de imagens de arquivo de seus shows e entrevistas dele e de outros artistas, além de ter como pano de fundo a cidade de São Paulo, que inspirou fortemente a obra de Adoniran. No curta Dá Licença de Contar, o diretor cria uma brincadeira ao colocar Adoniran dentro do contexto de suas obras, em pontos de São Paulo nos anos 1950 que inspiraram suas canções.
A obra de Adoniran Barbosa firmou sua importância no samba a partir do momento em que o compositor trouxe o samba paulistano para a cena nacional. Ele inovou e trouxe o vocabulário e os sotaques misturados dos operários imigrantes e deu luz e voz para questões relevantes sociais vividas por eles na cidade, naquela época. Sua música ficou conhecida ao ser gravada pelos Demônios da Garoa, nos anos 1950, e um tempo depois por Elis Regina, que popularizou a canção Tiro ao Álvaro.
Adoniran, Meu Nome É João Rubinato (2018)
Horário: Quarta, 23/11, às 18h
Classificação: 12 Anos
Direção: Pedro Serrano
Sinopse: Adoniran Barbosa carrega o título de maior sambista paulista de todos os tempos. Descubra um personagem multifacetado, que retratou a sua São Paulo em canções e personagens de rádio.
Dá Licença de Contar (2015)
Horário: Quarta, 23/11, às 19h35
Classificação: Livre
Direção: Pedro Serrano
Sinopse: O filme é baseado na letra do famoso compositor de samba brasileiro Adoniran Barbosa, seguindo a estética de seu tempo. Fatos e personagens notáveis de suas canções nos levam através da história, um retrato da cidade de São Paulo na década de 50, um lugar cheio de música, histórias de amor e gentrificação (pessoas pobres sendo despejadas de seus lugares para construir grandes edifícios), temas frequentemente explorados na obra de Adoniran, sempre com um bom toque de humor.