Cópia restaurada em DCP do filme de Marcelo Gomes, premiado em 2005 na Mostra, terá sessão única neste sábado (28), no Frei Caneca
A 41ª Mostra realiza uma apresentação especial da cópia restaurada e digitalizada em DCP de Cinema, Aspirinas e Urubus, mais de uma década depois do longa de Marcelo Gomes ter alcançado um feito na história da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Na 29ª Mostra, em 2005, o longa se tornou a segunda produção brasileira a receber o prêmio Bandeira Paulista como Melhor Filme – a primeira desde que Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia, de Hector Babenco, foi agraciado na primeira edição do evento. Depois de 12 anos, o filme, rodado em 35mm, volta agora com cópia em DCP.
A produção apresenta a história de dois homens muito diferentes, que se encontram no sertão do Brasil, em 1942 se encontram: o alemão Johann (Peter Ketnath), que fugiu da guerra e aceitou um emprego para vender uma droga miraculosa, a aspirina, e o sertanejo Ranulfo (João Miguel), um agricultor expulso de suas terras pela seca. Johann contrata Ranulfo e, num caminhão, os dois percorrem as estradas do interior do país para mostrar um filme sobre o novo remédio. No caminho, eles trocam experiências de vida muito diferentes. De um lado, o alemão urbano e educado. Do outro, o brasileiro iletrado, mas versado em vários expedientes úteis para seu dia a dia.