Eu adorei o filme, mas entendo que muita gente se incomodou com o desfecho de 007: Sem Tempo para Morrer. Pela primeira vez em toda a franquia, vemos o icônico agente secreto James Bond bater as botas. A decisão não foi exatamente algo que partiu de Cary Joji Fukunaga e, agora, temos o diretor comentando o ousado desfecho (via Empire):
“Em meu primeiro encontro com Daniel [Craig] e os produtores, eles disseram que é assim que queriam a história. Eles sentiram que era um final. Eu estava tipo, ‘Bem, é o resultado de um final, mas não sabemos o que acontece. Tem que ser conquistado.’”
Fukunaga observa que, já que a ideia era matar Bond no filme, ele queria ter certeza de que sua morte seria definitiva:
“Eu não estava tentando ser obtuso com isso. Queria ser claro. Mas eu queria que fosse de bom gosto. Não queríamos aquela cena em O Exterminado do Futuro 2, onde você vê Sarah Connor se transformando em ossos. Mas queríamos mostrar que ele não iria pular pelo esgoto no último segundo. Então, aquela tomada mais ampla da ilha indo para os ares era uma mistura de macro e micro. O efeito total é, ‘Sim, ele se foi, mas ele teve sucesso em garantir que nenhuma daquelas armas continuasse no futuro.’”
007: Sem Tempo para Morrer apresenta James Bond (Craig) fora do MI6 e finalmente vivendo uma vida “normal” junto de Madeleine Swann (Léa Seydoux). Porém, sua tranquilidade é interrompida quando o amigo e agente da CIA Felix Leiter (Jeffrey Wright) pede sua ajuda numa operação de resgate, fazendo com que o agente 007 esteja no rastro de um vilão armado com uma perigosa e nova tecnologia – leia a crítica do filme.