Filme Netflix traz ideias conhecidas num orçamento baixo
A trama é situada em um futuro distópico, onde corporações lutam com as nações mais poderosas em busca das últimas fontes de energia da Terra. Nesse cenário, Renton (Robbie Amell) e Hannah (Rachael Taylor) tentam salvar uma tecnologia experimental, que pode acabar com as guerras. O problema é que a tal tecnologia criou um loop temporal, que deixa ambos revivendo a invasão de sua casa todos os dias.
O conceito utilizado do loop temporal não está exatamente batido. Citar projetos como No Limite do Amanhã (como tem se falado) é um tanto injusto se levarmos em conta o orçamento de qualquer coisa que Tom Cruise faça parte, além de tantos outros filmes que usaram e continuarão usando essa artimanha tão amada na ficção científica. O grande problema de ARQ é não entregar nada tão diferente do que já temos visto.
Com declarada intenção em aumentar seu catálogo original cada vez mais até atingir cerca de 50% do seu conteúdo, a tendência é vermos mais e mais projetos do tipo. A respeito das séries estamos bem servidos, com House of Cards, Strangers Things e as séries Marvel, por exemplo. Mas a Netflix precisa caprichar um pouco mais em seus filmes, e talvez tenha chegado o momento de colocar a mão na parte um tanto mais funda do bolso.
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