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Parque dos Sonhos: Um espetáculo de cores | Crítica

Uma explosão de cores! Essa é a impressão que fica após assistir “Parque dos Sonhos“, longa de animação que estrou nos cinemas. O roteiro da dupla Josh Applebaum e André Nemec conta a história de June (ou Jujuba na versão brasileira). Ela é uma garotinha otimista e criativa que junto com a mãe inventa um parque de diversões com sua imaginação. Claro que o parque não existe até que June veja com os próprios olhos.

O parque em frangalhos e em guerra consigo mesmo coincide com o afastamento de June de seu otimismo e de sua imaginação. June percebe que só ela pode reconstruir o parque. A história é levemente previsível mas cativante mesmo assim. Ela é o pano de fundo para essa investida da Nicklodeon Movies e Paramount Pictures.

Visualmente falando é um espetáculo de cores. Dá a impressão que mergulhamos em um arco-íris em forma de animação. Os carismáticos personagens do parque dão um contraponto importante. Mas sobretudo acho que “Parque dos Sonhos” vem atender a um público que nem sempre encontra produções para si mesmo.

Estou falando das crianças entre 3 e 6 anos que vivem essa transição entre mundo da imaginação e mundo da realidade. Assisti ao filme no cinema, rodeado dessas crianças e pude acompanhar a emoção delas. Afinal, elas ainda não viram “Toy Story”, talvez ainda não tenham assistido ao “Sherek” ainda. “Parque dos Sonhos” cai como uma luva para essa plateia que anseia em descobrir o cinema, a tela grande e com suas cores.

A trama funciona muito bem com elas. Todas terminam o filme gritando o slogan do parque. Tudo é “Espetaculíssimo”! Não é Pixar, não é Disney, não é Dreamworks e nem Sony. Fico feliz de ver outros players do mercado se arriscando com animações em longa metragem. Isso é um ponto “espetaculíssimo”, assim como ver crianças empolgadas que, nesse caso, chamam mais atenção do que o próprio filme.