Dragon Ball Super: Broly Dragon Ball Super: Broly

Dragon Ball Super: Broly | Crítica

O filme Dragon Ball Super: Broly estreou ontem (3 de janeiro) nos melhores cinemas perto da sua casa. E para quem não sabe, ele é o primeiro filme baseado no anime, que “terminou” ano passado e funciona como uma continuação direta.

Nesse mais novo filme da franquia, temos Broly, finalmente colocado no cânone da história de Dragon Ball, já que os três longas que contavam com a participação do personagem, eram apenas especiais que não influenciavam na história original. Já desta vez temos um enredo melhor trabalho, construção de personagem sem igual (comparado aos filmes anteriores) e trazendo uma história de origem que até te faz se apegar a ele.

A produção meio que se divide em dois; primeiro nos mostrando o início da “aliança” dos sayajins com o Rei Cold, que está se aposentando e deixará tudo a cargo do seu filho Freeza, que chega logo mostrando suas garras. E em meio a isso, vemos uma nova origem para o personagem Broly (bem diferente e melhor do que as dos especiais) e também um melhor motivo da sua loucura futura. Uma grata surpresa também nesse começo, é finalmente vermos a mãe do Goku e também um pouco mais de seu pai Bardock. Depois disso os eventos seguem o final do anime Dragon Ball Super.

 

Para quem não sabe, Freeza foi revivido na última saga de DBS, e claro que ele não iria ficar quieto, mesmo depois de ter ajudado os guerreiros Z a salvar o universo no Torneio do Poder. Assim, ele com a ajuda de uns capangas bem fracos, rouba as Esferas do Dragão para fazer um pedido um tanto inusitado. Mas além das esferas, o vilão também está atrás de novos soldados para o seus exército, e é aqui Broly e seu pai Paragus entram. Depois de passarem anos em um planeta quase que deserto, eles são salvos por dois capangas (esses também são fracos mas vocês vão gostar deles) do vilão, que logo percebe o grande poder de Broly para usar contra Goku e Vegeta, que já estão atrás de Freeza por conta das esferas.

Em comparação aos últimos filmes lançados de Dragon Ball (Batalha dos Deuses e o Retorno de Freeza), aqui temos um filme com um “vilão” mais aceitável, melhores justificativas e que até as vezes faz você torcer por ele, pois no fundo o Broly é um cara legal. Outro ponto positivo do filme, são os efeitos especiais que estão incríveis (reparem nas naves quando forem assistir). Mas nem sempre tudo é lindo, algumas vezes o design dos personagens fica estranho, principalmente quando eles são mostrados de longe e  algumas cenas de lutas estavam meio sem sentido. Mas tudo bem, o filme está ali para nos divertir e isso ele entrega muito bem.

Divulgação: Toei

E se você nunca assistiu ou leu nada de Dragon Ball e também não viu o Super, pode ir despreocupado. Ele é uma boa entrada para quem quer entrar no mundo dos animes e também é perfeito para quem é fã das sagas e fases anteriores, pois nele você sente um ar de nostalgia que Dragon Ball Super as vezes gosta de trazer. Então pode ir despreocupado.

Dragon Ball Super: Broly já está em cartaz, então vai lá e dá essa força, pois vocês sabem que hoje em dia está cada vez mais raro um anime ir pro cinemas e também dá aquela moral ao grande Akira Toryama, que é o autor e roteirista do filme. Lembrando também que a dublagem brasileiro de Wendell Bezerra, Tânia Gaidarji e cia estão impecáveis como sempre, trazendo aquele gostinho de nostalgia que a gente tanto gosta.