Punho de Ferro estreia com a missão de continuar o legado da Marvel na Netflix
Finalmente chegou a vez do Punho de Ferro. Após as três primeiras séries (Demolidor, Jessica Jones e Luke Cage) da parceria entre Marvel e Netflix, Danny Rand chega ao streaming mais famoso do mundo para mostrar suas habilidades antes da chegada dos Defensores. Infelizmente (para os envolvidos com a produção e fãs da Casa das Ideias), a série já vinha sofrendo com algumas críticas negativas, principalmente através de um site que possui “tomate” no nome (fãs da DC sabem bem o que é isso).
O CosmoNerd teve a oportunidade de conferir previamente seis episódios da série, e você pode ler nossas impressões no texto do Charles Luis Castro. Mas a partir daqui, vamos destrinchar a saga do Punho de Ferro na Netflix (relacionando com as HQs e MCU na medida do possível) a cada episódio:
Episódio 1: A neve abre caminho
Iniciamos com Danny Rand (Finn Jones) já de volta a Nova York, numa aparência peculiar: barba e cabelos desarrumados, descalço e com vestimentas de gosto duvidoso. Um autêntico mendigo (na verdade, até o morador de rua possui um iPhone enquanto ele só tem um iPod velho) tentando acessar o prédio das Empresas Rand em busca de Harold Meachum (David Wenham). Prontamente impedido pelos seguranças, é nesse momento que temos um vislumbre das habilidades de luta de Danny quando ele busca seu antigo lar. Porém, muita coisa mudou desde os 15 anos em que ele ficou desaparecido e ninguém acredita que ele esteja vivo.
Também temos alguns vislumbres do passado de Danny, começando pelo acidente aéreo. A primeira citação à cidade mística de K’un-Lun, mestre Lei Kung e ao dragão Sou-Lao só vêm na metade do episódio mas de forma bem jogada apenas para fazer referência às HQs. Colleen Wing (Jessica Henwick) também já dá as caras desde o primeiro episódio, e o encontro dela com Danny se dá de forma bem engraçada. Aliás, a essa altura já era mais do que a hora certa para o rapaz tomar um banho e calçar algo nos pés.
Pelo primeiro episódio, fica a impressão de que Punho de Ferro seria uma excelente série se deixada na mão de uma direção mais autoral e artística, reforçando de modo introspectivo e orgânico elementos da cultura asiática. Também não há aquele diferencial representativo de Demolidor (acessibilidade), Jessica Jones (feminismo) e Luke Cage (racismo). Porém, no que diz respeito às lutas e coreografias aparentemente a série cumpre com sua obrigação, se mostrando uma agradável série de ação até aqui. Vamos continuar acompanhando!