Jessica Jones 1ª Temp. Ep. 2: “Síndrome do Esmagamento” | Análise

Como Jessica Jones irá provar ao mundo que alguém pode controlar a mente de outra pessoa?

Jessica Jones chegou e já mostrou a que veio: se você espera uma série cheia de ação e explosões, assista novamente Demolidor. A pegada aqui é mais cadenciada e estudada. Depois do desfecho impactante de “Moça Bonita Não Paga”, Jessica terá pela frente um desafio mais difícil do que sair no braço com muito super-vilão. Como provar ao mundo que alguém estava controlando sua mente ao cometer um crime?

“Você salta bem?”

Jessica consegue mais evidências de que Kilgrave está atrás dela, e o vilão finalmente faz sua aparição física ao final do episódio. Ao invés de buscar o maldito e bater nele até descontar toda sua raiva, ela resolve tentar da forma mais justa e responsável possível, que é provar que Hope estava sendo controlada por ele ao assassinar seus pais. Tarefa difícil que Jessica Jones precisará demonstrar logo para contar com o auxílio jurídico de Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss).
O episódio traz, mesmo que de forma bem rasa, o julgamento da sociedade para com os super-seres do MCU (abrindo margem para sua cabeça pensante fazer analogia com qualquer coisa do seu mundo). Pode não ser referência direta à Capitão América – Guerra Civil, mas fica claro que a intolerância por pessoas “dotadas” está crescendo. Nada que Agents of SHIELD já não tenha mostrado, obviamente, mas por mostrar exclusivamente a parte urbana do MCU, essa reação da sociedade fica muito mais verossímil na Netflix.

Apesar do foco estar no drama e na investigação, em algum momento teremos que ver cadeiras voando por ai e punhos colidindo contra algumas faces, uma vez que Jessica Jones possui super-poderes… e Luke Cage (Mike Colter) também. em “Síndrome do Esmagamento” esse momento aparece de forma bela: a dupla põe um time de rugby para correr. A cena funciona bem? Sim, mas poderia ter mais impacto. Como não é o foco da série, não há uma grande sintonia nas coreografias para que a sensação de adrenalina do espectador fique lá no alto ao ver Cage em ação (algo esperado por fãs desde sempre). Pelo menos conhecemos o quão “inquebrável” o personagem é.

Patricia Walker (Rachael Taylor) também se mostra um pouco mais aqui. Quem acompanha as HQs pode saber que a loira também se torna uma heroína na versão impressa (Felina), e aparentemente ela está no processo de se tornar uma em Jessica Jones, onde fica a impressão de que no passado a personagem recebia a proteção da amiga na hora das brigas.

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Jessica Jones está disponível com todos os episódios para os assinantes Netflix.