Vivemos numa época onde, impulsionados pelo avanço tecnológico, ser amante da cultura pop, geek e nerd é algo extremamente realizador. A indústria dos jogos eletrônicos é a mais lucrativa na área do entretenimento, ultrapassando o cinema que, por sua vez, está muito bem estabelecido com os potenciais bilionários filmes de super heróis. Isso gera uma necessidade de conteúdo que ajuda a valorizar o material de origem de muitas dessas obras, que são os livros e as histórias em quadrinhos, que a cada dia contam com talentosos roteiristas e ilustradores trazendo novas e modernizadas narrativas.
Tanto progresso veio de mentes que se arriscaram, tendo a ousadia de investir não apenas pela necessidade de sobrevivência, mas também de criar algo totalmente inédito e que roube a atenção do público. Nesse sentido, temos como grande representante desse sentimento na cultura pop os cassinos. Tanto nos filmes, séries, games ou quadrinhos, esses locais – ou mesmo a aposta em jogos de cassino por si só – são mote de tramas memoráveis e muito bem elaboradas.
O curioso é que essa influência está sempre presente nesses produtos, mas raramente reparamos. Especialmente no Brasil, trata-se de um tema tabu em diversos setores, mas não é raro quando nós ou algum conhecido viajamos para o exterior com o delicioso desejo de aproveitar as maravilhas de uma Las Vegas e, se possível, repetindo uma noite como a de “Se Beber, Não Case”.
Por falar em filmes, o que não faltam são exemplos da influência dos cassinos na sétima arte. Desde os clássicos como O Poderoso Chefão de Francis Ford Coppola, ou o próprio Cassino (1995), de Martin Scorsese, podemos viajar nesse mundo ludicamente endinheirado até nas produções atuais como a supracitada franquia “Se Beber, Não Case”. De caráter atemporal, é válido lembrar que o eterno James Bond de 007 raramente deixa de dar sua passada por um cassino em seus filmes, como em Cassino Royale (dirigido por Martin Campbell, de 2006)
Os jogos eletrônicos são os que mais conseguem replicar essa cultura mundialmente, pois é através da gameficação que temos diversos exemplos de jogos que emulam a sensação de estar em um cassino, possibilitando ao jogador diversas formas de divertimento como Poker, Blackjack ou a clássica Roleta, entre outras. Fora isso, temos a própria interação de grandes produções como GTA e Raibow Six: Vegas, onde esses jogos são ambientados em cenários que remetem a essa cultura, muitas vezes oferecendo um nível de imersão impressionante.
Nos quadrinhos, temos na galeria de vilões do Batman ótimos representantes dessa cultura como Coringa, Pinguim e Duas-Caras. O primeiro se aproveita do aspecto estético, enquanto o segundo possui um viés de comandante mafioso que busca refúgio financeiro em ambientes como casa de apostas. Já Harvey Dent é o mais atraente dos três nesse sentido, onde ele toma a maior parte de suas decisões na base da aposta na moeda. Mas isso não significa que devemos associar essa cultura a um julgamento moral, pois temos um mocinho jogando cartaz o tempo todo, como é o caso de Gambit, membro dos X-Men da Marvel Comics.
Como foi possível observar, há muito mais da cultura dos cassinos em nosso dia-a-dia do que imaginamos, isso sem sequer termos arranhado as diversas referências possíveis de serem listadas sejam nos filmes, séries ou quadrinhos. Certamente, você possui algo na memória relacionado a esse tema, seja por vivências pessoais ou então pela interação com essas icônicas produções do entretenimento.
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