O Invencível Homem de Ferro vale a pena ser acompanhado após Guerras Secretas

Madame Máscara e Doutor Destino dão o charme necessário para essa nova mensal do Homem de Ferro

O texto a seguir contém alguns spoilers da nova revista mensal do Homem de Ferro pela Panini

Esse novo arco do Invencível Homem de Ferro começa logo após os acontecimentos de Guerras Secretas, onde Tony Stark relembra, como se todo aquele caos de mundos colidindo não tivesse ocorrido, da sua situação pouco antes do megaevento. No caso, na forma como ele não teve tempo de lidar com a descoberta de que seus pais não são biológicos, mas sim adotivos (dentre outras loucuras inseridas na cronologia do personagem).

Junto com isso há também a necessidade de se atualizar, pois mais uma vez sua tecnologia está – aos seus olhos – obsoleta se comparada à de alguns alunos de 15 anos do M. I. T. Também acompanhamos um encontro do bilionário com Amara Perera, engenheira bioquímica do Sri Lanka, com quem não conseguiu grande sucesso devido à sua péssima reputação com as mulheres. O encontro é interrompido para que uma ação criminosa de Whitney Frost, a Madame Máscara, fosse investigada na Latvéria.

Quando se trata de Latvéria, automaticamente nos lembramos do Doutor Destino. O cenário no país é de caos e devastação devido à ausência do líder, que andava sumido desde os eventos de Guerras Secretas. Eis que, ao final dessa primeira edição do arco, Victor von Doom reaparece, sem sua clássica armadura e com a face totalmente restaurada. Mais surpreendente ainda é a nova postura do personagem criado por Stan Lee e Jack Kirby para as páginas do Quarteto Fantástico na década de 1960: aparentemente, agora ele é um cara bonzinho.

Acontece que o outrora Deus Destino também está em busca da Madame Máscara, devido à periculosidade interdimensional do artefato que ela roubou. Juntando todos os fatores elencados com o conhecido passado da vilã com Tony Stark, temos aqui uma combinação pra lá de interessante na narrativa dessa mensal do Homem de Ferro, que conta com o roteiro de Brian Michael Bendis e traços de David Marquez, coloridos por Justin Ponsor.

Enquanto não concluímos com o review (chega logo após a conclusão do arco pela Panini), podemos adiantar que vale a pena acompanhar essa nova fase do ferroso. Principalmente se levarmos em conta uma certa mudança de protagonismo nas histórias do Homem de Ferro que ocorrerá futuramente.