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Guardiões da Galáxia 2 não precisa de subtítulo

Primeiro teaser de Guardiões da Galáxia 2 não mostrou nada inovador. Ainda bem!

guardian2posterEis uma teoria: quando o primeiro filme de uma franquia é bom pra “k7”, sua continuação não carece de um subtítulo. Ao menos nos filmes da Marvel Studios isso tá valendo, e a bola da vez é Guardiões da Galáxia.

Vejamos o exemplo do Homem de Ferro. Robert Downey Jr nos brindou com um Tony Stark parecido com o das HQs mas levou o personagem além, trouxe algo único para os fãs num produto que fala por si só. O resultado disso? Homem de Ferro 2, um filme que potencializava os principais acertos do debute, imitando inclusive o conceito de vilão doppleganger (com poderes semelhantes aos do herói). O resultado disso não vamos discutir aqui.

Fora da Marvel isso se aplica a outros filmes também. O Poderoso Chefão 2 é considerado por muitos o melhor da trilogia (aliás, foi o filme dirigido por Coppola que trouxe a primeira continuação de Hollywood).

guardians-of-the-galaxy-2-trailer-01Capitão América – O Primeiro Vingador já começou errado com essa onda de subtítulo. Não se garantiu, apesar de mostrar uma origem muito maneira e um Steve Rogers surpreendentemente convincente vivido pelo questionado Chris Evans. Precisou novamente do subtítulo para sua continuação (O Soldado Invernal), filme excelente diga-se de passagem. O primeiro Thor chega a dar desgosto, teve que apelar para O Mundo Sombrio na continuação, que melhorou um teco. Homem-Formiga divertiu e se garantiu, mas já precisou da Vespa para dividir o título do próximo filme e assim dar dicas do que veremos no futuro. Os Vingadores mandou bem demais e não precisava trazer Era de Ultron no nome, junto com uma série de atropelos no roteiro.

Sendo assim, Guardiões da Galáxia 2 não precisa de ajudas remetentes a grandes sagas que só acabam decepcionando fãs de HQs (sentiu cheiro de Guerra Civil no ar?), pelo simples fato do primeiro filme ter sido do K7. Pode esperar: em 2017 James Gunn deve entregar um produto visualmente fantástico mas com narrativa de filme B, enxertado de referências ao MCU e anos 80/90. Não é preciso uma revolução aqui, apenas algo honesto que divirta, entretenha e alimente o bate-papo nerd ao redor do mundo.

Claro que sempre cabe espaço para as novidades, como Baby Groot (só apareceu no final do primeiro filme), Ego (pai de Peter Quill interpretado por Kurt Russel), e até aquela criatura gigantesca com tentáculos do primeiro teaser poster. O importante é manter a essência.

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