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Todo Dia foca o tema da diversidade de forma natural | Crítica

Em tempos de grandes debates sobre a diversidade, é muito importante trazer o assunto para dentro das telas do cinema. E não, Todo Dia não é uma adaptação que foca nisso, mas aborda isso em sua história de forma natural e simples. O filme mostra tamanhos, cores, etnias diferentes e amor.

A adaptação do Best-Seller de mesmo nome, dirigida por Michael Sucsy, conta a história de A, um personagem um tanto quanto diferente dos que estamos acostumados. Se trata de um ser sem um corpo específico, um rosto, uma voz… calma! Tudo isso faz A ser algo ou alguém ainda mais intrigante, despertando a nossa curiosidade. O personagem acorda todos os dias em um corpo diferente, seja feminino, masculino, transgênero etc. Apesar de parecer loucura, ele/ela envelhece e sempre habita corpos com a mesma idade que tem. Ao viver no corpo de Just (Justice Smith), A, se apaixona pela primeira vez por alguém, Rhiannon, interpretado pela atriz Angourie Rice.

A jovem adolescente, sem saber que seu namorado por um único dia não é mais ele, acaba tendo um pequeno vislumbre de um Justin diferente, no qual ela não estava costumada a ver. Através desse primeiro contato que aaaaaaaaaa365 (nome que A se identifica em uma rede social, e sim, ele/ela tem uma rede social) tem com Rhiannon, se inicia uma história parecida com aqueles filmes de romances adolescentes, como A Culpa é Das Estrelas, mas de uma forma inusitada.

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O longa chama bastante atenção e ganha pontos positivos por mostrar A em corpos diversificados. O elenco consegue trazer um personagem que não é visual para o mais palpável possível para quem está assistindo, fazendo indagar o quão bizarro e interessante isso pode parecer. Pode-se identificar facilmente A nos atores, protagonizado por nomes como: Jacob Batalon (Homem-Aranha: De Volta Ao Lar), Owen Teague, Ian Alexander, entre outros que ainda não são tão conhecidos nas telonas. Alguns pontos negativos, também, podem ser percebidos na adaptação, exemplo de algumas narrativas que foram introduzidas de forma desnecessária, como imagens de um futuro para A e Rhiannon, tirando um pouco do imaginário de quem assiste com a facilidade de estar tudo ali, explícito na tela.

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O filme passa uma mensagem positiva de como a protagonista, Rhiannon, não se apaixona pela aparência física, mas pelo que há no interior, que no caso, é A, que ao decorrer do longa explica de forma resumida como percebeu que era diferente. Ambos vivem um romance incomum e precisam entender o que será melhor para os dois.

Todo Dia traz uma boa adaptação de uma história fantasiosa para o mundo real, com alguns clichês, mas nada que atrapalhe o andamento do filme. Pode parecer estranho, mas quem sabe você encontre um A ou B por aí?

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